"Além de ter escrito vários poemas de conteúdo homoerótico, Fernando Pessoa escreveu também vários poemas dirigidos a mulheres ou sobre as mulheres. No entanto, há que ver bem o que Fernando Pessoa diz nesses textos, pois o facto de serem poemas dirigidos a mulheres ou sobre as mulheres, não significa que nesses poemas Fernando Pessoa exprima afecto para com elas, mas sim rejeição. Essa rejeição, conforme veremos ao longo desta antologia, é feita através de ironias, sarcasmos, dúvidas, cepticismo para com as mulheres" é o que defende Victor Correia, escritor pessoano com várias obras publicadas.
O escritor Víctor Correia traz-nos mais uma obra sobre temática LGBTI+. "A homossexualidade de Fernando Pessoa" tem a chancela das Edições Vieira da Silva.
Instituído há 35 anos, pela Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) e por iniciativa do Maestro Nóbrega e Sousa, o Dia do Autor Português celebra-se enquanto acto de lembrança de artistas, escritores, poetas, ensaístas ou tradutores que fazem da língua portuguesa mais que um sistema de comunicação, de um estilo de escrita, discurso ou expressão característica de alguém, mais do que narrativas, lirismos ou dramaturgias, de poesias ou crónicas, contos e tragédias, mas como forma de partilha de emoções, sonhos, experiências que enriquecem a nossa cultura e aumenta os nossos conhecimentos.
Acaba de ser publicado em Portugal o livro "Fernando Pessoa, a homossexualidade, a identidade de género, e as mulheres". Trata-se de um trabalho de investigação organizado por Víctor Correia e realizado nos dois últimos anos, percorrendo a vasta obra de Fernando Pessoa. Neste livro estão também incluídos alguns pequenos inéditos de Fernando Pessoa, deixados de lado pelos investigadores, considerados de pouco interesse. Editado pela Nota de Rodapé Edições o livro chega agora às livrarias portuguesas.
Fernélia - História de Amor de Fernando Pessoa e Ofélia Queiroz retoma a sua digressão e inicia a temporada de 2016 em Mafra, no Auditório Beatriz Costa, nos dias 22 e 23 de Janeiro às 21h30.
A peça "Fernélia" vai apresentar-se em Odivelas. A peça sobe à cena dia 23 de Maio, às 21h30, no Centro Cultural Malaposta. O espectáculo está integrado na programação da Bienal de Culturas Lusófonas.
A peça "Fernélia" volta a entrar em digressão e desta vez a cidade escolhida é Chaves. A peça sobe à cena nos dias 10 e 11 de Outubro no TEF - Teatro Experimental Flaviense.
Depois de no mês de Outubro ter passado pela Casa de Fernando Pessoa, as cartas de amor de Fernando Pessoa e Ofélia Queiroz são agora levadas à cena no Santiago Alquimista, na zona do Castelo, em Lisboa. Nos próximos dias 8, 15 e 22 de Novembro será possível ver Luís de Portugal II a desempenhar um duplo papel.
A partir da correspondência trocada entre Ofélia Queiroz e Fernando Pessoa vai ser levado à cena na Casa Fernando Pessoa, em Lisboa, a peça “FERNélia”. Os dias de exibição são 11 de Outubro às 21 horas e dia 12 de Outubro às 16 horas.
O UmColetivo, em co-produção com o Teatro Turim, estreia a 4 de Abril o espectáculo "Éter". "Éter" constrói-se sobre o signo da espera: das palavras de dois actores e de um dramaturgo nasce um texto que reflecte sobre as paisagens e desencontros onde esperamos, porque esperamos, com quem esperamos.
"Ele nunca teve mulher, ou homem. Acho que era mais ou menos óbvia a natureza homossexual, mas não existe uma foto, um depoimento, nada que o explicite." A frase é do brasileiro João Paulo Cavalcanti Filho, autor do livro "Fernando Pessoa- Uma Quase-Autobiografia", que acaba de ser editado em Portugal pela Porto Editora.
O advogado brasileiro José Paulo Cavalcanti Filho, ao fim de oito anos de investigação e quatro viagens a Portugal, prepara-se para lançar o livro "Fernando Pessoa: Quase uma autobiografia". A obra promete ser polémica. Cavalcanti Filho acredita que Fernando Pessoa chegou a usar 202 nomes diferentes, sendo destes 127 heterónimos. Até aqui acreditava-se que seriam 72 heterónimos. Cavalcanti Filho analisa ainda o perfil do poeta. Para o investigador, tinha "uma vida limitada. Não cometeu nenhuma vilanagem, mas também nenhum acto de heroísmo. Era um anónimo, que se esforçava por ser ainda mais discreto".