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Escolher os melhores do ano não é tarefa fácil. Este ano o critério utilizado não foi só o facto destes filmes serem os melhores, mas também os que causaram maior burburinho e impacto, ou até mesmo o mais polémico, ou a maior desilusão. Eis a lista:

 

Quem ganhou os Teddy no Festival de Cinema de Berlim (com vídeos)

Keep The Lights On

O cinema português esteve em grande no Festival de Cinema de Berlim este ano. "Rafa" de João Salavisa arrebatou o Urso de Ouro para Melhor Curta-Metragem. É já a segunda vez que uma curta deste jovem realizador triunfa num grande festival de cinema, tendo em 2009 "Arena" vencido a Palma de Ouro em Cannes para Melhor Curta-Metragem.

Q: Um doc-romance a três entre Israel e Alemanha (vídeo)

 

O documentário “I Shot My Love” (2010, Tomer Heymann) conta uma história pessoal que é também universal, ao revelar-nos a relação amorosa e triangular entre o realizador, Tomer, o seu namorado alemão, Andreas Merk, e a sua intensamente israelita mãe, Noa Heymann.

O filme fala dos regressos a casa. Um regresso ao nosso lar - sim, o lar deles também é o nosso. É um regresso ao lar com vários significados. O nosso lar é onde nascemos ou é onde vivemos? Em 2006, Tomer e a sua mãe regressam à Alemanha onde os seus antepassados tiveram uma vida da qual fugiram durante o holocausto, para a apresentação do documentário “Paper Dolls” no Festival de Cinema de Berlim. Nessa viagem Tomer conhece Andreas, um affair de apenas 48 horas, que irá mudar a vida de todos. Mais tarde Andreas decide mudar-se com o namorado para Israel. Assim ambos regressam à Israel natal dos pais do realizador.

Será possível filmar o amor em forma de documentário? O realizador Tomer Heymann tenta através deste filme transmitir que é possível. É perfeitamente possível filmar todas as formas de amor de todas as formas possíveis. As histórias de amor são eternas, como os diamantes. Este amor de mãe e este amor de filho e este amor de casal é tão belo e maravilhoso como deveriam ser todos os amores.

A clara diferença entre dois mundos tão distintos, Israel e Alemanha. O eterno conflito israelo-palestiniano. A heróica história de sobrevivência de Noa. São a base deste doc-romance nada melodramático, apenas real e realista. As diferenças e as semelhanças são sempre evidenciadas de forma simples e crua. É este remexer na ferida que os apazigua nos momentos mais difíceis. É este apontar de dedo que intensifica o seu amor. São estes sentimentos que despoletam a discussão. Entretanto, os três protagonistas deste amor já regressaram novamente à Alemanha para a apresentação de “I Shot My Love” no Festival de Cinema de Berlim deste ano.

Num trailer muito inspirado com a música “Coming Home”, da israelita Hadara Levin-Areddy vemos algumas imagens filmadas no Metro de Lisboa.

O filme será apresentado hoje, dia 23, às 21h30 na sala 3, o realizador estará presente nesta sessão. Voltará a ser apresentado no último dia do Queer Lisboa, sábado, 25, às 19h15 na mesma sala.

 

Luís Veríssimo

 

 

 

 

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