O canadiano Xaxier Dolan, realizador fetiche do Festival de Cannes, voltou a sair da Croisette com mais um prémio. Apesar das fortes críticas, no passado domingo, 22, o seu filme "Juste la Fin du Monde" ganhou o Grande Prémio.
Mais um ano, mais uma edição do Festival de Cannes. Algo que, desde 2010, significa também a atribuição da Queer Palm. Que este ano nas longas-metragens foi para o documentário "Les Vies de Thérèse" (2016), do francês Sébastien Lifshitz, e nas curtas para "Gabber Love" (2016), da também francesa Anna Cazenave Cambet.
Escolher os melhores do ano não é tarefa fácil. Este ano o critério utilizado não foi só o facto destes filmes serem os melhores, mas também os que causaram maior burburinho e impacto, ou até mesmo o mais polémico, ou a maior desilusão. Eis a lista:
E como já era de esperar “Carol” (2015) de Todd Haynes não saiu do Festival de Cinema de Cannes de mãos a abanar. No Sábado, 23, venceu a Queer Palm e no Domingo, 24, Rooney Mara ganhou o prémio para Melhor Actriz.
João Ferreira, director artístico e programador do Queer Lisboa, vai integrar o júri da Queer Palm, o prémio queer do Festival de Cinema de Cannes, a decorrer entre 14 a 25 de Maio.