“Do passado para o futuro”, a tertúlia organizada pelo Grupo de Reflexão e Intervenção Trans marcou o fim de um mês de actividades pela visibilidade trans. A tertúlia realizou-se a 31 de Março de forma a assinalar o Mês da Visibilidade Trans, com transmissão em directo nas páginas do Facebook da ILGA Portugal e do Centro LGBTI.
Com o propósito de assinalar o próximo Dia Internacional da Despatologização Trans (22 de Outubro), o fotógrafo António Pedro Almeida inaugurará uma exposição de fotografia no Centro LGBT, em Lisboa, pelas 21h30.
"ILGA Portugal não tem presentemente qualquer espécie de legitimidade para falar em nome da comunidade trans". Esta é uma das várias acusações expressas num comunicado conjunto emitido pela ONG Acção Pela Identidade – API e pelo Grupo Transexual Portugal (GTP), que defendem os direitos das pessoas trans e intersexo.
Júlia Pereira, actual dirigente da API – Acção Pela Identidade – ONG de defesa e o estudo da diversidade de género e características sexuais em Portugal e membro da membro da TGEU – Transgender Europe, organização europeia de defesa dos direitos das pessoas trans, é a primeira mulher transexual a concorrer como deputada a um assento parlamentar no nosso país. Júlia Pereira, de 25 anos, integra as listas do Bloco de Esquerda pelo círculo de Setúbal.
Este Sábado, o GRIT (Grupo de Reflexão e Intervenção sobre Transexualidade) e o projecto "Porto Arco-Íris" ambos da ILGA Portugal, irão debater a morte de Gisberta Salce Júnior numa tertúlia que terá lugar no espaço cultural Cadeira de Van Gogh, Rua do Morgado Mateus, n.º 41 no Porto a partir das 15h30.
Assinala-se hoje, 20 de Novembro, o Dia da Memória Trans - Transgender Day of Remembrance e o GRIT - Grupo de Reflexão e Intervenção sobre Transexualidade da associação ILGA Portugal irá realizar esta noite, no Centro LGBT, em Lisboa (Rua de S. Lázaro, 88 – Metro Martim Moniz), uma vigília em memória de todas as pessoas trans que foram assassinadas no último ano.
A 22 de Fevereiro de 2006 Gisberta Salce Júnior foi encontrada morta num poço de um prédio abandonado da cidade do Porto. As características macabras que envolveram o crime, praticado por adolescentes institucionalizados que a agrediram, torturaram e molestaram sexualmente durante três dias, chocou a sociedade portuguesa. Desde então o termo transfobia passou, como nunca, a fazer parte do léxico dos activistas LGBT.
Serão cerca de duas horas e meia por mês à conversa sobre transexualidade. O GRIT- Grupo de Reflexão e Intervenção sobre Transexualidade da Associação ILGA Portugal inicia, já este sábado, 4 de Fevereiro, um ciclo de encontros destinados às pessoas transexuais.
Assinala-se a 20 de Novembro o Dia da Memória Trans (Transgender Day of Remembrance - TDoR) que existe para relembrar as pessoas assassinadas devido a transfobia e aquelas pessoas que são vítimas de ódio ou desconsideração pela sua identidade de género.
“A ausência de mulheres visíveis no movimento LGBT alimenta-se mais de ideias preconcebidas do que de factos reais. Existem e sempre existiram muitas mulheres activas, participativas e visíveis no movimento.” A frase é de Eduarda Ferreira, defensora dos direitos das lésbicas e vem na sequência das muitas mulheres que participaram na Marcha do Orgulho deste Sábado em Lisboa. Não seria necessário mais, mas a prova veio no final da Marcha quando a maioria dos que subiram ao habitual camião dos discursos, este ano estacionado na Praça da Figueira, não eram eles, mas sim elas.
Cavaco Silva tem oito dias para promulgar a Lei da Identidade de Género, hoje à tarde novamente aprovada na Assembleia da República. A lei tinha sido alvo de veto, coincidindo com a campanha presidencial. Como o diploma em causa não sofreu alterações, o Presidente é obrigado a promulgá-lo.