O GTH (Grupo de Trabalho Homossexual) nasceu em 1991 no seio do PSR (Partido Social Revolucionário) e assumia-se como um "grupo lésbico, gay, bissexual e transgender de esquerda, de orientações sexuais e identidades de género diversas que pensava e agia contra o machismo, a homofobia e a discriminação das minorias sexuais". O GTH cessou em 2003, sendo até esse ano um dos mais activos e percursores grupos activistas de defesa das pessoas LGBTI+ em Portugal.
Esta quarta-feira, 13, o Supremo Tribunal Federal (STF) vai discutir a criminalização da homofobia e transfobia, isto é, configurar como crime ações motivadas por preconceito em relação à orientação sexual e identidade de gênero.
Na madrugada de 28 de junho de 1969, um grupo de policiais de Nova York fez uma rotineira e violenta batida no Stonewall Inn, bar onde a hostilização e abusos policiais eram frequentes. O local reunia gays, lésbicas, bissexuais, pessoas trans, drag queens e outras figuras marginalizadas.
A pensar nas eleições presidências brasileiras, que decorrem a 5 de Outubro, foi lançada o #VoteLGBT, uma campanha suprapartidária com o objectivo de aumentar a representatividade de defensores de direitos LGBT.
Inspirado no internacionalmente conhecido Rupaul Drag Race, Glitter é o nome do reality show que passa dentro do programa do apresentador Ênio Carlos, na TV Diário, em Fortaleza. O programa é apresentado pela travesti Lena Oxa.
Lena Oxa revela que a ideia surgiu por constatar que o mundo das transformistas estava parado em Fortaleza, daí pensou na ideia de fazer uma espécie de Big Brother cearense, mas apenas com trans, travestis, drags e go go boys.
O corpo de uma mulher transgénero de vinte anos de idade foi encontrado no passado Domingo na cidade de Votuporanga, no estado de São Paulo. Os genitais e uma orelha da vítima foram cortados e o corpo abandonado perto de um contentor do lixo.
Um outdoor da igreja protestante Casa de Oração, de Ribeirão Preto, Brasil, causou desconforto na comunidade LGBT local, adiantou a Folha de S. Paulo. Com um fundo branco e letras pretas, o outdoor apresenta três citações bíblicas. A primeira é: "Se também um homem se deitar com outro homem, como se fosse mulher, ambos praticaram coisa abominável...", do livro de Levítico. Outra, da Carta de São Paulo aos Romanos, diz que "até as mulheres trocam as relações naturais pelas que são contra a natureza. E também os homens deixam as relações naturais com as mulheres e se queimam de paixão uns pelos outros".
O Grupo Gay da Bahia revelou que o assassínio de homossexuais aumentou 62% entre os anos de 2007 e 2009 no Brasil. O país torna-se num dos mais perigosos do mundo para homossexuais. A associação de defesa dos direitos LGBT disse ao jornal O Globo que estas estatísticas deveriam ser um dos assuntos principais na segunda volta das eleições presidenciais, que vão decorrer a 31 de Outubro, juntamente com o aborto e o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Marcelo Cerqueira, presidente do grupo, disse ao jornal que “infelizmente a homofobia é um dos aspectos da sociedade brasileira que força os homossexuais a viverem escondidos. Gays, lésbicas e transgéneros são assassinados de modo cruel, muitas vezes aparecendo com o rosto desfigurado e ainda são considerados culpados em vez de vítimas.”
Em 2009 foram registados 198 assassínios, 187 em 2008 e 121 em 2007. Em comparação, no México registaram-se 35 mortes no ano passado.
Luiz Mott, antropologista e ex-presidente do Grupo Gay da Bahia, acrescentou “o facto de não haver nenhuma lei específica para punir os crimes homofóbicos contribui para a violência” contra esta comunidade. Os grupos religiosos são os principais opositores à criação desta lei. Entre 1980 e 2009 registaram-se 3196 assassínios de pessoas homossexuais no Brasil. Uma média de 110 mortes por ano.