Há 50 anos, a 13 de Maio de 1974, poucas semanas após o 25 de Abril, o Movimento de Acção Homossexual Revolucionária, publicava o Manifesto «Liberdade para as Minorias Sexuais», de que o fundador da Opus Diversidades (ex-Opus Gay), António Serzedelo, era um dos subscritores.
A associação LGBTI+ completa hoje 25 anos de existência e ao serviço da sociedade
A Opus Diversidades (ex-Opus Gay, e registada como Obra Gay Associação) foi fundada a 28 de Junho de 1997 por António Serzedelo (registada notarialmente por escritura em 9 de Abril de 1998), dia do Orgulho LGBTI+ e dia do 28º aniversário da Revolta de Stonewall, tendo como base o conceito de que o indivíduo e a sociedade são entidades inseparáveis no contexto psico-social.
Dois livros infantis, que foram proibidos na Hungria, apenas por fazerem referência a duas mães e dois pais, foram agora publicados pela CIG (Comissão para a Cidadania e a Igualdade).
Como é possível que, perante isto, perante uma pandemia silenciosa de suicídios, desencadeados por falta de empatia, por discriminação, por bullying, em função da orientação sexual, das características sexuais, da identidade e da expressão de género, ainda há quem tenha a falta de vergonha de falar em «ideologia de género» e em querer proibir a Disciplina de Educação para a Cidadania?
É uma luta de vários anos que, aparentemente, chegou ao fim. Foi publicada esta sexta-feira pela Direcção-Geral de Saúde (DGS) a revisão à norma que permite as dádivas de sangue.
No início do ano, dirigindo-se ao Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST), Bruno d’Almeida tentou exercer o seu direito de doar sangue. Viu-se impedido de o fazer, tendo ouvido de um técnico de saúde, e posteriormente de uma médica, que “homens que fazem sexo com homens não podem doar”.
António Serzedelo, o líder histórico da Opus Diversidades (anteriormente designada Opus Gay) e o mais antigo activista LGBTI+ de Portugal, deixou o seu cargo de Presidente na associação fundada em 1997.
Começou no passado mês de Setembro e está a ganhar cada vez mais seguidores. Uma hora de conversa descontraída sobre temas LGBTIQ+ pode ser ouvida (e vista) em directo todos os Sábados na Rádio Movimentoe, depois, também em diferido nas redes sociais do programa: YouTube, Facebooke Twitter.