O encenador e dramaturgo André Murraças volta a dar um seminário através da Acesso Cultura onde abrirá algumas portas para uma historiografia queer portuguesa. O seminário diversidade e inclusão decorre este semana online.
No rescaldo da 38ª Convenção Anual da IGLTA em Milão fomos falar com Alessio Virgili um dos principais impulsionadores do Turismo LGBT em Itália, um dos rostos da Quiiky Tour Operator, da Sonders&Beach Italy, e responsável pela AITGL - Associação Italiana de Turismo LGBTQ.
Apesar do início do movimento LGBTQIA+ se ter iniciado há menos de sete décadas, da proliferação de Marchas e celebrações do Orgulho que trariam a visibilidade da luta pelos Direitos LGBTQIA+ pelo mundo, a História da Sexualidade mostra estar repleta de personalidades que marcaram o seu tempo, quer por via da transgressão das convenções sociais, da inversão dos códigos binários de género assim como da heterossexualidade compulsória.
Quarenta anos decorridos desde a despenalização da homossexualidade com a publicação do Código Penal de 1982, convocou-se para os passados dias 27 e 28 de Maio um encontro sobre História LGBTI+ em Portugal.
Muito antes do Manhunt, do Grindr, do Scruff, ou do Tinder redefinirem as possibilidades de articulação entre homens gays, já os dark rooms – e outros espaços de cruising (saunas, bares, drag balls, discotecas) – existiam como espaços de construção de cultura, de fomento político-ideológico, e de resignificação das identidades LGBTQI+.
Na madrugada de 28 de junho de 1969, um grupo de policiais de Nova York fez uma rotineira e violenta batida no Stonewall Inn, bar onde a hostilização e abusos policiais eram frequentes. O local reunia gays, lésbicas, bissexuais, pessoas trans, drag queens e outras figuras marginalizadas.
Foi agora divulgada a correspondência, escrita há mais de 70 anos e datada de 1939 a 1944, que relata as histórias de amor entre o soldado Gilbert Bradley e Gordon Bowsher, que nas cartas apenas assina como “G”.
Manel Mira é antropólogo e decidiu debruçar-se sobre os anos 80 LGBT em Lisboa. Manel, que também é activista LGBT, quer fazer um documentário que retrate a história da comunidade LGBT lisboeta. “Uma comunidade unida necessita de uma História comum” afirma ao dezanove.pt.