Em Março, o mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher (8 de Março) e o Dia da Visibilidade Transexual (31 de Março), a Ukbar filmes vai estrear em Portugal o filme Paloma. Baseado numa história real, o filme conta a história de Paloma, uma mulher transexual pernambucana, cujo maior sonho é casar na Igreja. É uma história, contada de maneira sensível e primorosa, de luta em busca de legitimação e respeito num país (Brasil) que é responsável pela maior quantidade de assassinatos no mundo de pessoas LGBTQIA+.
Assistimos esta semana por parte da Santa Sé à revelação de um novo documento que vem mudar em 180 graus a vida de qualquer membro da comunidade LGBTQIA+.
Numa entrevista a uma revista espanhola o Papa Francisco afirmou que as pessoas trans [como devem ser referidas] são “filhos de Deus”. A entrevista foi concedida antes da Jornada Mundial da Juventude, mas só foi agora revelada.
Ligamos a televisão e o telejornal despende mais de uma hora com a Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Poderíamos falar do financiamento que este evento obteve, proveniente dos nossos impostos, contudo, existem muito mais provas de que não vivemos num estado verdadeiramente laico, pois quando entramos num hospital, vemos os santos e as cruzes penduradas em muitas das salas e quartos. Quem foge da norma, teme encontrar alguém fundamentalista, que lhe critique as tatuagens ou a orientação sexual e não faltam relatos sobre isso mesmo.
João Francisco Gomes, jornalista, autor de uma série de reportagens de investigação sobre os abusos sexuais na Igreja Católica em Portugal, publicada em 2019 e distinguida com vários prémios de jornalismo, traz-nos neste livro um testemunho sobre a crise e (in)capacidade da Igreja Católica em lidar com um fenómeno histórico e difuso, o flagelo dos abusos sexuais contra menores perpetrados pelos seus sacerdotes.
«Não é crime, mas é pecado», foram as palavras do Papa Francisco, há poucas semanas – um alerta para que se descriminalize a homossexualidade embora se continue a barrar o acesso ao casamento e a outros sacramentos.
As notícias relacionadas com os abusos sexuais na igreja estão a deixar vítimas em crise. A associação Quebrar o Silêncio registou, a semana passada, um aumento dos pedidos de apoio relacionados com os casos de abuso sexual no contexto da igreja.
O catolicismo estimulou sempre o anti-semitismo que nunca foi apenas alemão. Na Europa em geral, os judeus eram discriminados desde que o cristianismo se tornou a religião do Estado, e pelas medidas tomadas por bispos cristãos durante séculos.
O livro “Toda a gente nesta sala um dia há de morrer” retrata a história de Gilda, uma jovem lésbica e ateia que, por obra do acaso, vai trabalhar como rececionista de uma igreja católica. Tinha lá ido devido a um anúncio que oferecia serviços grátis na área da saúde mental mas acaba por ser contratada para substituir Grace, a anterior recepcionista, que falecera recentemente.
Nos últimos anos temos assistido a um crescente debate público sobre a “teoria de género” e “ideologia de género”, dois conceitos que mostram inquietação no seu entendimento, tendo recentemente sido apropriados por um discurso político aliado à moral religiosa que se recusa a reconhecer os conceitos de género e sexo como construções políticas e culturais.
As palavras do Papa Francisco mudaram efectivamente o tom da Igreja em relação às pessoas homossexuais. A sua abertura retórica às uniões de pessoas do mesmo sexo em termos civis, apelando até a que os estados que legislassem no sentido de garantir direitos civis aos homossexuais (questões sucessórias, e outras) e que não houvesse discriminação bem como o facto de, enquanto Pastor Universal, se recusar proclamar julgamentos sobre a natureza destas pessoas (“quem somos nós para julgar”) foram uma porta de esperança que se entreabriu para milhões de católicos excomungados, marginalizados, e reprimidos, em todo o mundo.
Miguel Mocho Alcaide preparava-se para ser padrinho de crisma este Sábado na Igreja da Praia de Mira (distrito de Coimbra), mas na véspera recebeu uma chamada telefónica a informá-lo que, por ser gay e estar casado com outro homem, não reunia as condições para tal.
Uma plateia surpreendida com a possibilidade de a linguagem do Corão ser menos patriarcal que as restantes religiões monoteístas. Um padre anglicano a ler passagens do Catecismo romano para demonstrar como que a Igreja Católica continua a não aceitar os homossexuais. Igrejas protestantes em Itália que celebram bênçãos a casais de pessoas do mesmo sexo. Uma moderadora "ateia" que chama a um participante de “católico” e a outra de “cristã”.
O Papa Francisco defendeu este domingo que a Igreja Católica deve pedir desculpa aos homossexuais que tenha ofendido ao longo dos anos. “Creio que a Igreja não só deve pedir desculpa a uma pessoa gay que tenha ofendido, como também deve pedir desculpa aos pobres, às mulheres abusadas, às crianças exploradas pelo trabalho e por ter abençoado tantas armas”, disse o Papa numa conversa com jornalistas quando regressava de avião da Arménia, onde realizou uma visita apostólica de três dias.
O Tribunal Constitucional da Colômbia aprovou esta quarta-feira (4 de Novembro) a adopção por parte de casais homossexuais. Depois de várias horas discussão a lei foi aprovada com seis votos a favor e dois contra.
A Igreja Unida do Canadá escolheu Gary Paterson como líder da congregação. A notícia está a ter grande impacto internacional porque o novo responsável é homossexual.