Sobre o Dia Internacional das Mulheres
Um novo ano começou e novamente celebrámos o Dia Internacional das Mulheres, uma data de extrema importância que deve ser sempre relembrada e jamais esquecida.
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Um novo ano começou e novamente celebrámos o Dia Internacional das Mulheres, uma data de extrema importância que deve ser sempre relembrada e jamais esquecida.
“Espero oferecer não só um reflexo da realidade actual, mas também ferramentas práticas e, ao mesmo tempo, inspiração para que cada leitora possa liderar com confiança e visibilidade, independentemente do sector ou ambiente.” – Maria Duarte Bello
Um artigo da Bloomberg publicado no mês de Maio revelou que, actualmente, a Irlanda e o Luxemburgo não têm nenhuma mulher em cargos de direcção de empresas, e apenas 8% dos directores das maiores empresas da União Europeia, em 2023, eram mulheres. Já a nível nacional, um artigo do Diário de Notícias de Março informa que as mulheres ocupam menos de um terço dos cargos de gestão e liderança nas empresas em Portugal, acrescendo que "a presença feminina nas empresas diminui à medida que a responsabilidade dos cargos aumenta". De apontar que, segundo os dados mais recentes (Pordata), em 2022, as mulheres representavam 52,3% da população residente em Portugal.
Uma vez José Saramago disse: "A leitura da Mafalda deveria ser obrigatória nas escolas, mas não nas primárias, e, sim, nas universidades."
A desigualdade de género e a discriminação têm um impacto profundamente negativo em todos os níveis da sociedade: Quando as mulheres e pessoas de género não-binário enfrentam barreiras injustas no acesso à educação, emprego, saúde e participação política, toda a comunidade sofre. A desigualdade de género não viola apenas os direitos humanos fundamentais, mas também limita o potencial económico e social da sociedade. Além disso, a discriminação com base no género perpetua estereótipos e contribui para um ambiente de desigualdade e exclusão. Enfrentar essas questões não é apenas uma questão de justiça, mas também uma necessidade para promover o desenvolvimento sustentável e garantir um futuro equitativo para todas as pessoas.
Considerada como uma das intelectuais mais influentes da actualidade e uma das principais teóricas dos “pós-feminismos”, ganhando destaque internacional após a publicação do seu livro Personas Sexuais (1990) - obra adaptada da sua tese de doutoramento na qual critica veementemente o feminismo e defende o poder criador da masculinidade e homossexualidade masculina -, o pensamento de Paglia mostra controvérsia e até certa contradição aos princípios feministas que diz advogar, prova disso é a sua recente obra “Mulheres Livres, Homens Livres: Sexo, Género, Feminismo”, publicada originalmente em 2017 e traduzida para português um ano depois por Hélder Moura Pereira com a chancela da Quetzal.
A 5ª edição do Artes à Rua tem início no próximo dia 5 de Setembro, em Évora, e apresenta uma programação variada durante seis dias, até dia 10.
Não esquecendo os últimos acontecimentos em Évora de ataques a exposições de temática LGBTQIA+ e mesmo a vandalização da exposição em espaço público dos 50 anos do Expresso, este festival traz propostas de reflexão a toda a comunidade.
Mulheres do Meu País – Séc. XXI, obra da autoria de Cidália Vargas Pecegueiro e fotografia de Margarida Pereira Müller, mostra trazer através de 31 histórias de vida de mulheres portuguesas dos nossos dias, um tributo ao 75º aniversário da obra homónima de Maria Lamas, escritora, jornalista e feminista portuguesa que procurara desconstruir a figura monolítica da mulher inculcada pela ideologia patriarcal do Estado Novo.
Na passada terça-feira, dia 23 de Maio, a professora, escritora e activista, Márcia Lima Soares, teve a oportunidade de ministrar uma aula aberta no Instituto Piaget, no campus de Almada. A convite do professor doutor Luís Almeida, a palestra foi dirigida às turmas de Intervenção Educativa em Creche, relativamente à Unidade Curricular de Dinâmicas do Mundo Contemporâneo. O docente estendeu este convite por considerar que a oradora estaria mais preparada para abordar temas como: orientação sexual, igualdade de género, procriação medicamente assistida e famílias arco-íris.
Ao olharmos para a nossa história concluímos que tem havido um progresso ao longo do tempo, devido à incessante luta das mulheres pelas conquistas dos seus direitos.
Como pessoa com consciência política que sou, costumo seguir vários programas de comentário político. Entre eles, sigo o “Princípio da Incerteza”, herdeiro do “Circulatura do Quadrado” (este, por sua vez, do “Quadratura do Círculo” e por aí além).
The Bell Jar ou, na versão portuguesa, "A Campânula de Vidro", editado pela primeira vez em 1963, em Inglaterra, é o único, ainda que polémico, romance de Sylvia Plath. Assinado com o pseudónimo de Victoria Lucas, este romance mostra um estilo único de expressão literária pela combinação ficcional e autobiográfica dos episódios e personagens narradas.
Nos últimos anos temos assistido a um crescente debate público sobre a “teoria de género” e “ideologia de género”, dois conceitos que mostram inquietação no seu entendimento, tendo recentemente sido apropriados por um discurso político aliado à moral religiosa que se recusa a reconhecer os conceitos de género e sexo como construções políticas e culturais.
É uma luta de vários anos que, aparentemente, chegou ao fim. Foi publicada esta sexta-feira pela Direcção-Geral de Saúde (DGS) a revisão à norma que permite as dádivas de sangue.
O Gender Diversity Index 2020 (GDI), estudo que analisa a representatividade de género nos conselhos de administração e nos cargos executivos das maiores empresas europeias, revela que as 600 empresas registadas no STOXX Europe de 16 países europeus, incluindo Portugal, têm progredido, embora lentamente, relativamente à igualdade de género.
A quarentena já passou, mas é sempre tempo de ler livros aos mais novos. A somar à nossa dúzia de livros infantis com todas as cores do arco-íris, apresentamos agora mais seis títulos que nos educam a respeitar as diferenças. Boas leituras!
O projecto "Na Pele Dela" reúne 16 figuras públicas que posam em cenários associados à mulher. Este projecto fotográfico surge num momento em que o tema da igualdade de género tem vindo a adquirir maior relevância na sociedade e procura contestar o papel tradicional da mulher, assumindo uma postura activa na transformação de mentalidades e atitudes.