A ILGA World analisou centenas de casos em que os encarregados da aplicação da lei sujeitaram pessoas de diversas orientações sexuais, identidades e expressões de género a multas, prisões arbitrárias e punições.
Segundo levantamento da ILGA (Associação Internacional de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Trans e Intersexuais), 70 países criminalizam a homossexualidade, o que representa 35% das nações membros da ONU (Organização das Nações Unidas).
A ILGA World (International Lesbian, Gay, Bisexual, Trans and Intersex Association) acaba de apresentar a sua nova imagem, que foi criada pela portuguesa Joana Vieira.
Quatro especialistas em Direitos LGBTI estiveram presentes no painel “Emancipação ou assimilação: Os Direitos LGBT no mundo” esta quarta-feira na Web Summit.
Têm sido várias as reacções ao massacre de Orlando. As vítimas, as suas famílias e amigos não têm sido esquecidos nesta hora de dor que atinge a comunidade LGBTI em todo o mundo.
Existe desde sempre, mas, no entanto, continua a ser ilegal em 75 países. Nestes países é razão para ser agredido sem possibilidade de defesa legal, detido, ser obrigado a executar trabalhos forçados, ser sujeito a terapias de conversão ou até mesmo alvo de sanção com pena de morte. Falamos de ser homossexual, lésbica, bissexual, transgénero ou intersexo.
Diana Sacayán recebeu em 2012 o seu novo bilhete de identidade das mãos da presidente Cristina Kirchner, logo após a aprovação de uma lei considerada revolucionária na América Latina. Diana, de 40 anos, foi encontrada morta no seu apartamento, em Buenos Aires, no início desta semana, com marcas de ter sido esfaqueada.
Cristina Kirchner, a presidente da Argentina, foi distinguida pela mais representativa associação de defesa dos direitos das pessoas lésbicas, gays, bissexuais, transgéneras e intersexuais no planeta, a ILGA World.
A ILGA – International Lesbian, Gay, Bisexual, Trans and Intersex Association, com sede em Bruxelas e que tem mais de 750 membros, entre os quais a associação ILGA Portugal, obteve o estatuto de membro consultivo aprovado pela Organização das Nações Unidas esta segunda-feira.
A organização fundada em 1978 deparou-se com campanha promovida por países africanos e islâmicos contra esta atribuição, no entanto a ILGA World, como também é designada, recebeu 29 votos favoráveis na reunião do Conselho Económico e Social das Nações Unidas (ECOSOC), 14 votos contra a sua entrada no grupo e cinco abstenções. Esta deliberação dá-lhe o direito a participar, pronunciar e fornecer informações oficialmente, como fonte da ONU, e ainda participar de reuniões do Conselho de Direitos Humanos. O pedido da ILGA World surgiu há mais de uma década.