No âmbito do 30º aniversário da associação, que se assinalou a 5 de Junho, a Abraço apresenta uma campanha de impacto dirigida à mudança de como se deve entender e perspectivar o VIH nos dias de hoje.
Cada um de nós, pessoas LGBTQIA, tem a sua história pessoal, mais ou menos tortuosa, mais ou menos fácil. A minha, possivelmente, semelhante à de tantos outros: nascido no final dos anos 1970, filho único de uma família de classe média baixa com grandes expectativas para mim, nomeadamente, tirar um curso superior, casar aos 20 e poucos, ter filhos. A juntar ao que a sociedade desejava de mim, a educação religiosa judaico-cristã incutiu-me também o medo, a repulsa, o sentir que gostar de homens era pecado, era errado.
Sei que tenho estado muito silencioso aqui pela internet. No entanto, não dar sinais de vida online não é sinónimo de não haver vida offline, e a verdade é que há muita coisa a acontecer IRL.