Miguel Álvaro Pereira, de 34 anos, esteve quase 20 dias preso em condições subhumanas na Turquia. A razão? Simplesmente estava na rua a 25 de Junho, dia da (tentativa) de Marcha do Orgulho LGBTI+ em Istambul, quando a polícia turca começou a deter várias pessoas LGBTI+ como o dezanove.pt mencionou aqui:
Este Domingo à tarde a polícia turca usou gás lacrimogéneo e balas de borracha para dispersar os activistas de defesa dos direitos das pessoas transexuais, depois destes se terem reunido em protesto pelo cancelamento da Marcha do Orgulho LGBT de Istambul.
No mesmo fim-de-semana em que se comemoravam os 46 anos de Stonewall, e apesar dos avanços históricos nos Estados Unidos da América e em Portugal, em Istambul, na Turquia, viviam-se momentos de repressão. A zona circundante à praça Taksim voltou a ser o palco das reivindicações e dos confrontos depois do uso desporporcional da força policial com recurso a jactos de água, gás lacrimogénio e balas de borracha, que foram usados contra os defensores dos Direitos LGBT.