Lula derrota Bolsonaro em eleições presidenciais
Após mais de uma década, Luiz Inácio Lula da Silva torna-se novamente presidente do Brasil.
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Após mais de uma década, Luiz Inácio Lula da Silva torna-se novamente presidente do Brasil.
No passado domingo, dia 2 de Outubro, decorreram as eleições no Brasil, cujo resultado mostrou Lula da Silva como o candidato mais votado, obrigando Jair Bolsonaro a ir à segunda volta, a qual terá lugar a 30 de Outubro.
Lula da Silva e Jair Bolsonaro disputarão a presidência do Brasil em um embate histórico no segundo turno. De acordo com o sistema de apuração do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Lula recebeu 57.257.193 votos (48,43%), enquanto Bolsonaro recebeu 51.071.085 (43,20%).
Saltaram para a ribalta em Abril com uma reportagem da autoria de Aitor Hernández-Morales para o El Pais. Portugal é o refúgio para os homossexuais que fogem do Brasil apresentava o trabalho dos Queer Tropical em Portugal e repetia, mais uma vez, o horror dos números da homo e transfobia no Brasil.
O presidente don Brasil, Jair Bolsonaro, publicou um vídeo de conteúdo sexualmente explícito na sua conta oficial de Twitter.
Jean Wyllys, o deputado brasileiro que na quinta-feira passada comunicou no jornal "Folha de S. Paulo" que vai sair do seu país, depois de receber várias ameaças de morte por ser gay, será substituído pelo deputado David Miranda.
Depois da polémica frase, “menino veste azul, menina veste rosa”, quando este mês foi nomeada Ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos do Brasil, um vídeo de 2014 mostra Damares Alves a dizer que a homossexualidade é uma “aberração” e uma “doença”.
As eleições presidenciais do passado Domingo colocaram Jair Bolsonaro (Partido Social Liberal (PSL)) e Fernando Haddad (Partido dos Trabalhadores (PT)) a disputar uma segunda volta agendada para 28 de Outubro.
Jair Bolsonaro, que lidera as sondagens das eleições presidenciais brasileiras, é descrito por Mônica Benício como “declaradamente fascista, LGBTfóbico, machista e racista”. Em entrevista ao dezanove.pt, a mulher de Marielle Franco analisa o panorama político do Brasil, conta em que ponto está a investigação ao assassinato da vereadora do Rio de Janeiro e fala ainda sobre a forma como os media e a comunidade abordaram a sua relação sentimental.
No dia em que parlamento brasileiro aprovou a destituição da Presidente Dilma Rousseff, os comentários homofóbicos, racistas, fascistas, sexistas e de cariz muito pouco laico também foram protagonistas. No Parlamento o deputado Jean Wyllys foi alvo de comentários homofóbicos e cuspiu na cara do agressor.