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Nem na mata se encontram histórias assim

Dark rooms: cultura LGBTQI+ às escuras?

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Muito antes do Manhunt, do Grindr, do Scruff, ou do Tinder redefinirem as possibilidades de articulação entre homens gays, já os dark rooms – e outros espaços de cruising (saunas, bares, drag balls, discotecas) – existiam como espaços de construção de cultura, de fomento político-ideológico, e de resignificação das identidades LGBTQI+.

 

O Erotismo como Resistência

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Carlos Marinho é psicólogo clínico, criador artístico freelancer, e activista pela promoção dos direitos LGBTQI+. Baseado em Braga, dirige há três anos um núcleo de serviços dedicado à optimização do crescimento pessoal e comunitário, desde consultas de acompanhamento terapêutico a projectos de intervenção social alicerçados no cruzamento entre os domínios da arte e da psicologia. Definindo-se como um perpétuo aluno, conta no número dos seus principais interesses o estudo da história da humanidade, o feminismo, o erotismo, os estudos queer, a psicanálise, e a identidade individual e colectiva. Até à data, o trabalho artístico tem incluído a produção literária, a representação dramática, o teatro musical, a videografia e as artes plásticas. Foi há sete anos que começou a tomar-se como modelo para explorar a arte da fotografia erótica, mas só recentemente decidiu criar e partilhar os primeiros conteúdos do seu portefólio selfietográfico: ‘Eroticarium: Erótica como Resistência’. Trata-se do perfil de Instagram onde vem expondo, assumindo o seu alter ego ‘Kinky’, estudos visuais como veículo de intervenção social para destacar causas que lhe são significativas.