Faleceu Eduarda Alice Santos, histórica activista trans em Portugal
A histórica activista de defesa das pessoas trans em Portugal faleceu hoje devido a complicações de saúde. A informação foi adiantada por amigos próximos.
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A histórica activista de defesa das pessoas trans em Portugal faleceu hoje devido a complicações de saúde. A informação foi adiantada por amigos próximos.
“A Trilogia "Histórias Das Mulheres Do Meu País” é um retrato plural e multiforme das mulheres que habitam o nosso país: operárias e investigadoras, pescadoras e empregadas de limpeza, agricultoras e cuidadoras, bombeiras e bailarinas, empresárias e escritoras, estudantes e líderes comunitárias, jovens a desbravar terreno no rap ou menos jovens a fazê-lo nas questões ambientais, mulheres trans, mulheres lésbicas, mulheres com diferentes capacidades, mulheres brancas, negras, ciganas.
Faleceu Lara Crespo, activista pelos direitos das pessoas trans em Portugal.
"ILGA Portugal não tem presentemente qualquer espécie de legitimidade para falar em nome da comunidade trans". Esta é uma das várias acusações expressas num comunicado conjunto emitido pela ONG Acção Pela Identidade – API e pelo Grupo Transexual Portugal (GTP), que defendem os direitos das pessoas trans e intersexo.
A cineasta e activista Raquel Freire filmou Eduarda Alice Santos e Lara Crespo, duas activistas trans, a propósito da morte de Gisberta Salce Júnior. Os vídeos recolhem os testemunhos das duas activistas sobre o assassinato que abalou a comunidade LGBT em 2006 e sobre o percurso dos direitos trans em Portugal.
Partindo das suas experiências de vida Eduarda Santos e Lara Crespo irão dar conselhos e apoiar a comunidade trans que visite o mais recente bar do Príncipe Real (Lisboa) às quintas-feiras entre s 21 horas e as 2 da manhã.
Os avanços conquistados pela comunidade LGBT portuguesa nos últimos anos não fizeram esmorecer os manifestantes que se reuniram este Sábado à tarde em Lisboa.
A Lei de Identidade de Género entrou em vigor a 15 de Março de 2011 mas continua a ser alvo de críticas. Agora é o colectivo Panteras Rosa que está a acusar o Instituto de Registos e Notariado de dificultar o processo de alteração de nome e sexo nos documentos de identificação. Neste momento, quando é apresentado um requerimento de alteração de sexo é também necessário um relatório que comprove a transexualidade. Desde que a lei entrou em vigor, 78 pessoas mudaram de nome e de sexo.