As redes sociais transformaram o mundo, permitindo que nos conectemos e compartilhemos experiências de forma instantânea e global. Para a comunidade LGBTQIA+, elas têm sido, ao mesmo tempo, uma salvação e uma fonte de sofrimento. Como psicóloga, acredito que é fundamental compreender os dois lados dessa moeda digital, especialmente quando falamos de saúde mental.
A discriminação e o estigma enfrentados pela comunidade LGBTQIA+ em Portugal continuam a ser uma questão central quando falamos sobre saúde mental. Como psicóloga, vejo diariamente os impactos devastadores que essa marginalização tem sobre o bem-estar das pessoas, muitas vezes subestimados pela sociedade. Embora tenhamos assistido a importantes avanços nos direitos legais, as feridas emocionais provocadas pelo preconceito e exclusão persistem e são profundamente enraizadas no quotidiano.