Será Luís Montenegro o extremista, o coming out do ano? É a pergunta que ecoa hoje nos túneis do metro de Lisboa, na esquina de todas as ruas do país e nas cabeças dos portugueses e das portuguesas. Perante uma manifestação expressiva anti racista, anti xenofobia, anti sociedade securitária, é uma percepção popular válida, afinal, apelidar aqueles que batalham pela igualdade de extremistas posiciona por si quem o diz no obscurantismo dos resquícios extremistas da sociedade portuguesa.
O SOS Racismo apresentou ontem, no Ministério Público, uma queixa crime contra as pessoas responsáveis pela convocatória de uma manifestação/marcha em Lisboa, denominada “Manifestação Contra a Islamização da Europa”, marcada para o dia 3 de Fevereiro de 2024, em Lisboa.
Num extenso comunicado enviado às redacções o colectivo Braga Fora do Armário (BFA), organizador da 11ª Marcha Pelos Direitos LGBTQIPA+ de Braga, considera que a Câmara Municipal de Braga e a Polícia Municipal não procederam de acordo com o estipulado legalmente e devidamente solicitado, como tem sido prática habitual nos últimos dez anos.
A Plataforma Já Marchavas vai inaugurar no Dia do Orgulho LGBTQIA+, 28 de Junho, pelas 11h, na Biblioteca Municipal de Viseu, uma exposição que assinala os 17 anos da manifestação STOP Homofobia.
Lisboa, Porto e Funchal vão estar unidas contra a situação que tem sido denunciada nos últimos dias por associações de defesa dos direitos das pessoas LGBT, pelos media internacionais e até pelas Nações Unidas.
O norte-americano Daryush Valizadeh, também conhecido por Roosh V. tem uma legião de seguidores na internet através de uma plataforma chamada "The Return Of Kings". Auto-intitula-se misógino e homofóbico e defende “a legalização das violações” de mulheres. Para além de um fórum online o blogger e escritor promove encontros em várias cidades mundiais onde quer ensinar outros homens a “engatar” mulheres. Uma das estratégias passa por reunir grupos de homens em várias partes do mundo para os ensinar a perseguir os fins deste “líder”. Tudo, obviamente, é efectuado em segredo, dado o enquadramento ilegal destas acções.
Várias associações italianas de defesa dos direitos das pessoas LGBT convocaram uma manifestação nacional no passado Sábado em mais de 80 cidades, com o objectivo de apoiar o projecto de lei que prevê o reconhecimento das uniões civis entre pessoas do mesmo sexo.
Marcelo Rebelo de Sousa admitiu durante a campanha eleitoral que, se fosse Presidente da República, promulgaria a lei da adopção de crianças por casais do mesmo sexo, agora vetada por Cavaco Silva.
No próximo Sábado, 2 de Março, sai à rua mais uma manifestação de protesto contra as medidas de austeridade originadas pelo memorando de entendimento com a Troika. Em várias cidades do país os manifestantes responderão com a sua presença nesta acção de protesto.
Desde que, há alguns meses, se iniciou na comunicação social, nos meios políticos e na sociedade em geral o debate sobre o casamento para todos (o casamento gay) e a adopção, verificou-se um paradoxo. Por um lado, 63 por cento dos franceses são favoráveis a esta reforma histórica. Por outro, foi claramente libertado o "discurso homofóbico", tanto na televisão como no resto da sociedade. Associações como "SOS Homophobie" ou "Le Refuge" (que acolhe jovens gays expulsos pelos pais) anunciaram que o número dos pedidos de ajuda foi multiplicado por quatro.
Às 13 horas do dia 13 do primeiro mês do ano 2013. Sem superstições relacionadas com a hora e o dia escolhido, cerca de 500 mil manifestantes compareceram este Domingo frente à Torre Eiffel para mostrar a sua oposição à lei que irá conceder a igualdade de direitos no casamento e na adopção aos casais do mesmo sexo.
Foi um fim-de-semana com posições estremadas em várias cidades francesas. Os números dão conta que no Sábado mais 100 mil franceses se manifestaram em Paris, Lyon, Marselha, Rennes, Nantes e Toulouse.
Não foi preciso esperar pelo mês de Junho para ver a bandeira do orgulho LGBT no Terreiro do Paço. A bandeira do arco-íris que simboliza a luta dos direitos das lésbicas, gays, bissexuais e pessoas transgéneras foi entre muitas na manifestação da CGTP este Sábado em Lisboa.