A Comissão organizadora da Marcha do Orgulho LGBTI+ de Lisboa (MOL) já divulgou a data da edição deste ano, mas deixou explícito que "não aceita a participação da embaixada de Israel na Marcha do Orgulho LGBTI+ de Lisboa, enquanto representante oficial de um Estado violador dos direitos humanos, que aplica políticas de apartheid e cujo governo é de extrema-direita."
O arco-íris representa a diversidade, a inclusão e diversidade foi mesmo algo que não faltou na 23ª Marcha do Orgulho de Lisboa (MOL), realizada no dia 18 de Junho de 2022. Foi lindo!
Há 12 anos atrás, quando fui ao primeiro treino daquilo que viria a ser a equipa de rugby “gay” de Lisboa, ainda não tínhamos nome. Os treinos eram num local secreto (divulgado em privado antes), não tínhamos material, nem capitão, não se podia tirar fotos e desenrascou-se um treinador - e tudo o resto - à custa de muita boa vontade individual. E assim nasceu uma equipa.
No início dos anos 2000, assim que começávamos a descer o Príncipe Real, conseguíamos perceber onde começava e terminava a marcha arco-íris de Lisboa. Em 2022, foi anunciado no palco que fomos entre 25 e 30 mil pessoas a marchar.
Gostava de começar por deixar duas palavras a todas as pessoas que ao longo de meses se dedicaram, deram do seu tempo, por vezes do seu dinheiro, a planear o acontecimento maior da Família Arco-Íris, a Marcha do Orgulho LGBTI+ de Lisboa, Bem-Hajam e Obrigado.
A Comissão da Marcha do Orgulho LGBTI+ de Lisboa reuniu de urgência esta sexta-feira depois de receber um parecer negativo da Direcção Geral de Saúde sobre a realização da marcha agendada para este Sábado, dia 19 de Junho, a partir das 18 horas na Avenida da Liberdade. Não haverá, por isso, Marcha do Orgulho LGBTI+ este Sábado.
A associação AMPLOS - Associação de Mães e Pais pela Liberdade de Orientação Sexual e Identidade de Género - emitiu esta sexta-feira um comunicado em que informa as razões da não presença na Marcha do Orgulho de Lisboa (MOL): “Considerando a alteração do contexto de saúde pública associado à crise da covid-19 na área metropolitana de Lisboa a AMPLOS não irá participar na 22ª Marcha do Orgulho LGBTI+ de Lisboa”.
Este Sábado, vai haver bandeiras do arco-íris, palavras de ordem, faixas, leitura de manifesto... tudo isso se mantém. Este ano a marcha começa no topo da Avenida da Liberdade, junto ao Marquês de Pombal pelas 17h30. E terminará nos Restauradores pelas 20h30. Mas a novidade este ano não é apenas o percurso, mas sim as regras de segurança a que tens de cumprir para marchares/marcharmos em segurança. Ora atenta:
Depois de interrompida por um ano devido à pandemia, a organização da Marcha do Orgulho LGBTI+ de Lisboa anuncia a data de 19 de Junho de 2021 para a sua 22ª edição. Este ano a marcha retorna à Avenida da Liberdade depois de se ter realizado nos últimos anos no eixo Príncipe Real-Cais do Sodré.
A par de várias outras marchas do Orgulho como Santarém ou Amarante, que este ano iriam ver a sua primeira edição sair às ruas, a Marcha do Orgulho LGBTI+ de Lisboa (MOL) também foi cancelada, pelo menos presencialmente, mas as iniciativas online e acções de apoio estão a multiplicar-se.
A edição de 2020 da Marcha do Orgulho LGBTI+ de Lisboa vai retomar o percurso da primeira edição, começando na Praça Marquês de Pombal e terminando no Rossio. A marcha decorre a 20 de Junho, a partir das 17h.
Já sabíamos que a marcha é linda, mas à 20ª edição, não restam mesmo dúvidas: a marcha está cada vez maior. A organização da Marcha do Orgulho LGBTI+ de Lisboa aponta para que tenham estado mais de 15 mil participantes* nas ruas de Lisboa este Sábado.
São 20 anos de Marcha, 45 de liberdade e 50 desde Stonewall. Nascida em 2000, a Marcha foi uma conquista entre outras: a descriminalização da homossexualidade em 1982; o primeiro arraial em 97; a união de facto entre duas pessoas do mesmo sexo em 2001; as várias leis anti-discriminação entre 2003 e 2007; a aprovação do casamento civil em 2010; a adopção e apadrinhamento em 2015; a Procriação Medicamente Assistida (PMA) em 2017 e a autodeterminação da identidade de género, expressão de género e proteção das características sexuais em 2018.