A Revolta de Stonewall, do dia 28 de Junho de 1969, significa para mim o estalar do verniz relativamente a toda e qualquer tipo de violência e discriminação contra a população LGBTI+, arrastando consigo, a discriminação de outras minorias naquele contexto específico. Como foi o caso de Marsha P. Jonhson, uma mulher trans negra e activista, que esteve engajada na luta dos negros/negras LGBTI+, e que confrontou o sistema do patriarcado.
O projecto Aliança da Diversidade, da Escola Secundária Júlio Dinis, em Ovar, vai hastear uma bandeira do arco-íris esta sexta-feira, dia 28 de Junho, na Praia do Furadouro.
Na madrugada de 28 de junho de 1969, um grupo de policiais de Nova York fez uma rotineira e violenta batida no Stonewall Inn, bar onde a hostilização e abusos policiais eram frequentes. O local reunia gays, lésbicas, bissexuais, pessoas trans, drag queens e outras figuras marginalizadas.
A proposta vem directamente do ainda presidente dos EUA, Barack Obama. O mítico edifício da cidade de Nova Iorque irá passar a ser Monumento Nacional, o primeiro que visa homenagear os direitos LGBT.
O filme Stonewall de Roland Emmerich ainda só revelou o primeiro trailer já está envolto em polémica. Várias associações e colectivos LGBT um pouco por todo o mundo estão a apelar ao boicote ao filme, seja nas idas ao cinema, seja exigindo a reposição dos factos na história, propondo donativos para outro filme ou até assinando petições online.