Scissor Sisters regressam para homenagear vítimas de Orlando (com vídeo)
Há cinco anos que a banda Scissor Sisters não lançava uma música. Agora regressam para homenagear as vítimas do massacre da discoteca Pulse, em Orlando.
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Há cinco anos que a banda Scissor Sisters não lançava uma música. Agora regressam para homenagear as vítimas do massacre da discoteca Pulse, em Orlando.
A premiada campanha “Love Has No Labels” da Ad Council reinventou o já bem conhecido “Kiss Cam”, usado em grandes jogos desportivos e publicou, no Dia Dos Namorados, um vídeo comovente no seu canal do Youtube.
O massacre de Orlando motivou a criação de um movimento LGBT em Ponta Delgada. Pedro Morais e Tiago Paquete, com 21 anos e 25 anos respectivamente, e ambos estudantes decidiram juntar-se e começar a intervir localmente. Desde então ideias não lhes faltam. Conhece-os na primeira entrevista que dão acerca da criação da sua iniciativa em prol da igualdade e dos Direitos LGBTI na ilha de S. Miguel.
Os prémios LGBT mais completos do país estão de volta. Temos distinções para todos, até para os piores. Aqui fica o resumo do ano que agora termina, em mais uma edição dos Prémios dezanove. São estes os vencedores:
É um de muitos perfis falsos que prolifera na rede social Facebook. Nada de muito invulgar nos dias que correm se não fosse o facto de ter escolhido a foto do atirador de Orlando, que assassinou 49 pessoas no passado mês de Junho, para ilustrar o seu perfil.
Na semana passada, Ellen Degeneres voltou a relembrar o massacre de Orlando no seu programa televisivo, desta vez com um convidado especial, Tony Marrero, um dos sobreviventes. Marrero foi atingido nas costas com quatro tiros na madrugada de 12 Junho deste ano. Milagrosamente nenhum dos tiros atingiram órgãos vitais.
No seu discurso na Convenção Nacional Republicana, que teve lugar a semana passada em Cleveland, Donald Trump surpreendeu ao afirmar que irá proteger a comunidade LGBTQ, caso seja eleito Presidente dos EUA.
“50. Orlando, ouve” é o título do texto que André Murraças, encenador, dramaturgo e também autor da web-série “Barba Rija”, vai estrear na abertura do Queer Lisboa 20, a 16 de Setembro, às 21h, no Cinema São Jorge, em Lisboa.
A 12 de Junho o mundo acordava com as primeiras notícias vindas da discoteca Pulse. O massacre de Orlando despertou parte do mundo para o ódio que atinge a comunidade LGBT.
Portugal não ficou alheado e a população manifestou-se de várias formas. Recordamos aqui alguns desses momentos:
Justin Trudeau, primeiro-ministro canadiano, fez história ao ir ao Pride de Toronto, que decorreu ontem, Domingo, 3 de Julho. Foi o primeiro chefe de governo a marcar presença num Pride no Canadá.
Neste ano, que já vai a mais de meio, muitos foram os ataques feitos à Humanidade, alguns dos quais especificamente dirigidos a pessoas LGBT, como o atentado no clube Pulse, em Orlando. Devido ao ataque, muitas foram as pessoas que sentiram que deveriam fazer mais, por todos, e isso notou-se na 16.ª Marcha de Orgulho LGBT lisboeta.
Na segunda maior cidade grega, Salónica, o Orgulho LGBT foi celebrado este fim-de-semana. Este é o quinto ano em que decorre a Thessaloniki Pride Parade, um dos quatro desfiles do Orgulho da Grécia.
Um ternurento momento de amor aconteceu este Sábado durante o Pride de Londres. Um dos polícias decidiu aproveitar a ocasião para mostrar publicamente o seu amor ao seu companheiro. Do outro lado a resposta foi um Sim.
Um homem latino-americano, que afirma ter sido amante do atirador de Orlando, disse que Omar Mateen tinha realizado o ataque como um acto de “vingança” depois de temer ter ter sido exposto ao VIH.
“Foi um ataque terrorista. Foi um ataque contra os homossexuais. Foi um ataque facilitado pelas leis laxistas que regulam a compra de armas de guerra.” (Clara Ferreira Alves na Pluma Caprichosa, na Revista do Expresso, de 18 de Junho).
Qualquer Marcha do Orgulho LBTI é um posicionamento político (mais ou menos declarado). Este ano na Marcha de Lisboa não faltaram políticos.
Destaque para Catarina Marcelino, Secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade, que, de forma inédita, marcou presença em representação do Governo e para Robert A. Sherman, Embaixador dos EUA em Portugal. Mas vários outros políticos marcaram presença. O dezanove.pt captou o que de mais importante se disse durante a tarde de Sábado:
Tenho lido algumas opiniões que afirmam que o tiroteio de Orlando é um ataque aos Direitos Humanos em geral. Compreendo esse ponto de vista e o porquê, mas não é verdade. Não foi um ataque “generalizado” à humanidade, mas sim um crime de ódio.
Não é nada fácil escrever sobre o massacre de Orlando. E não por não ser evidente que se trata de um ataque homofóbico, já que o alvo e o propósito o provam sem qualquer margem para dúvida. O problema é que a verdadeira catadupa de explicações contraditórias dos factos e respectivas explorações políticas e ideológicas o complicam num emaranhado extremamente difícil de destrinçar. Pode-se mesmo dizer que cada simplificação só obscurece e piora a compreensão de um crime trágico sobre o qual, por outro lado, não se pode fazer silêncio.
Quando há uma semana nos deparámos com as primeiras e cruéis notícias de Orlando estávamos longe de imaginar a semana que se seguiria. Estivemos ao longo de dias agarrados às fontes de informação na esperança de saber algo mais. O que será que aprendemos? Que respostas vamos passar a dar?