Jogos Olímpicos: Matthew Mitcham diz que nadará nu se ganhar a medalha de ouro

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O Comité Organizador dos Jogos Olímpicos Londres 2012 (LOCOG) está a criar todas as condições para que os atletas gays e lésbicas possam assumir a sua orientação sexual, sem temerem repercussões negativas. Porém, a organização acredita que não tem capacidade para levar tais atletas, que participam na mais importante competição desportiva, a fazê-lo.
Blake Skjellerup, patinador neozelandês que participou nas últimas Olimpíadas de Inverno de Vancouver, admitiu à revista DNA que é homossexual. Em entrevista o atleta explicou que preferiu só agora divulgar publicamente a sua orientação sexual pelo receio em perder patrocinadores e a atenção na própria competição que estava a disputar. “A principal questão era que eu estava lá para competir e não para ter um foco sob a minha sexualidade”, disse o atleta de 24 anos que ficou em quarto lugar nos 100 metros. “Ainda não chegamos ao ponto em que ser um atleta gay é um não-assunto. No entanto, se me perguntassem durante as vinte e tal entrevistas que me fizeram se tinha namorado ou namoradas- na mesma frase – eu eu teria respondido honestamente”, completou. A lista de atletas que assumiu a sua identidade sexual é ainda curta. Blake Skjellerup junta-se agora a atletas como o nadador australiano Matthew Mitcham ou o jogador de rugby galês Gareth Thomas que saíram recentemente do armário.
Era a revista norte-americana dirigida ao público gay mais antiga e considerada uma referência pela abordagem que fazia aos temas relacionados com política, direitos e activismo. The Advocate passou a suplemento da Out, pondo assim fim a uma autonomia que remontava a 1967, dois anos antes dos distúrbios de Stonewall. Os dois títulos são detidos pela Here Media. Tal como aconteceu com a revista espanhola Zero, que encerrou, a crise económica é a principal causa dos problemas que as publicações LGBT estão a enfrentar em todo o mundo.