Numa conversa após a exibição do filme “Lobo e Cão”, a realizadora Cláudia Varejão contou ao público que a ouvia no Cinema Trindade, no Porto, como durante a sua residência artística em Rabo de Peixe, na ilha de S. Miguel, se cruzou com um grupo de pessoas queer, e em particular de mulheres trans, que pisavam com firmeza as ruas da vila, desafiando as ideias importadas que tinha desse lugar. Decidiu então saber mais sobre aquelas pessoas e a sua realidade.
Djamila Ribeiro, académica e feminista negra brasileira, publicou recentemente no jornal Folha de S.Paulo um controverso texto sobre o uso das expressões: “pessoa que menstruam”; “pessoas que engravidam” e “pessoas que têm mamas”, criando um ambiente de alerta para o apagamento da palavra/categoria “mulher” em prol do uso de expressões inclusivas para pessoas Trans, Não-Binárias e/ou Intersexo.
Boris Johnson, primeiro-ministro do Reino Unido, afirmou que mulheres trans não deviam competir em modalidades de desporto feminino. O primeiro-ministro britânico admite que este seu ponto de vista é controverso.
Três personagens, três histórias diferentes, 3 países distintos, conheça Afrodite, Kiki e Giovanna, 3 pessoas trans que enfrentaram todos os obstáculos da sociedade, para ser realmente quem elas são, mulheres de corpo e alma.
As mulheres transgénero da Indonésia, o maior país muçulmano do mundo, costumam ser chamadas “waria”. “Waria” é interpretado pela cultura janavesa como alguém que nasceu como homem, mas que vive como mulher. A própria palavra resulta da junção de “wanita” (mulher) e “pria” (homem).
Segundo a “Lithuania Gay League”, a representação do contingente feminino da população LGBT é pouco vísivel pelo que decidiu lançar um projecto intitulado “Empowering LBT Women” com o objectivo de promover o diálogo e dar mais visibilidade a esta população a nível nacional. Entre outras acções a iniciativa consiste em escrever postais aos ministros lituanos com o tema “Vamos falar”.