Sam Smith vem esta quinta-feira ao festival do Parque da Bela Vista, em Lisboa, para uma celebração musical que será uma ode a todas as identidades e expressões que rompem com a norma. Gloria, o seu último álbum de estúdio, dará o mote para o espectáculo.
Com o posicionamento de pessoas famosas, a pansexualidade tornou-se mais conhecida e com isso tornou-se necessário compreender as suas particularidades para incentivar a diversidade na sociedade. Apesar da orientação sexual ser relativamente simples de compreender, desperta ainda muitas dúvidas por ser considerada “moderna”, “confusa” ou “uma fase”. Estas interpretações formam um conjunto de ideias equivocdadas sobre as pessoas pansexuais. Porque é importante não rotular a sexualidade dos outros, vamos desmistificar os estereótipos e desconstruir a sexualidade como algo binário.
“Ser ou não ser? Eis a questão!” a tão célebre frase da autoria de Shakespeare que vem a assombrar a minha mente há vários anos. Parece ser uma questão de resposta fácil, porém a dificuldade começa a surgir quando decidimos que queremos SER, mas desconhecemos por completo aquilo que SOMOS ou que devemos SER.
Quando Ben De Backer decide revelar aos pais que se identifica como uma pessoa não-binária — não é um rapaz, nem uma rapariga —, elu é expulse de casa e tem de ir viver com a sua irmã mais velha, Hannah, e o marido dela que nunca conheceu. De repente, a vida de Ben muda drasticamente numa questão de dias: nova casa, nova escola... e uma perturbação de ansiedade provocada pela confissão da sua verdadeira identidade aos seus pais.
Género Queer, de Maia Kobabe, um dos livros mais polémicos nos EUA, chegou às estantes portuguesas pela Edições Asa. Com tradução de Elga Fontes e revisão para linguagem neutra de Marta Maia da Costa, esta autobiografia queer mostra ser não só ser um recurso usado pelu cartoonista para se expressar e revelar ao mundo como se percebe/identifica como ao mesmo tempo mostra ser uma história útil para quem esteja a passar pelas mesmas situações que Maia experienciou.
Antes de falarmos sobre as implicações do masculino genérico abordado por Clara Não, é necessário perceber o conceito de masculino genérico. Neste caso, masculino genérico ou masculino universal é uma forma de linguagem que utiliza o género masculino como forma de referência a pessoas de ambos os sexos.
No 73ª Edição do Festival de Berlim, na secção Encontros, irá estrear este sábado (18 de Fevereiro) o documentário “Orlando, My Political Biography”, de Paul B. Preciado – um filme ensaio sobre as pessoas trans e não binárias.
Vivemos segundo um modelo social que privilegia as relações heterossexuais. Relações que estão assentem nos papéis binários de género, na monogamia e na procriação. A esse modelo chamamos modelo heteronormativo.
Se espreitarmos o Instagram de Taylor Catclaw, somos absorvidos pelo seu talento e pelo cunho muito pessoal que atribui à forma como tatua. Quem o segue há mais tempo, acompanhou a sua transição como homem trans, ignorando, contudo, o que se passava para lá das cortinas das redes sociais.
Alok (they/them) é artista transfeminino, comediante, performer, activista, palestrante e ícone do mundo da moda. ALOK foi cabeça de cartaz do New York Comedy Festival em 2021 e também do festival Just For Laughs em Vancouver. Alok actuará também no SOHO Theatre em Londres neste ano e fará a primeira parte dos espetáculos de Jonathan Van Ness. Esta é a sua estreia em Portugal, a propósito da sua mais recente digressão europeia.
Após duas temporadas, o projecto #SÓQNÃO está de volta para dar voz aos outsiders que são vistos como “não normais” pela sociedade. Em pouco mais de dez minutos por episódio, esta temporada consegue, em quatro dos dez episódios, dar representatividade à comunidade LGBTQ+ e destaque ao não-binarismo, bissexualidade e à temática trans.
Como já tenho referido, as questões de género vão ser o desafio da década. Uma das questões em cima da mesa é a atribuição do género pela genitália ao nascimento. Fará sentido?
Demi Lovato partilhou, no passado dia 19 de Maio, na sua conta de Twitter que se identifica como uma pessoa não-binária e que passará a adoptar os pronomes pessoais no plural (em inglês they/them) que não revelam o género, ao contrário do que sucede quando se utiliza a forma singular (she/he).
Quantos de nós não reaprendemos a existir e a viver no nosso corpo, no nosso género e na nossa sensualidade com a ajuda destas magníficas divas, as drag queens?! Quantos de nós nunca tivemos um frozen stare moment a vê-las nas suas performances contagiantes, livres de preconceito e de normas sociais?!
A associação Ação pela Identidade (API) está a levar a cabo um inquérito online com o objectivo de identificar as necessidades das pessoas Intersexo, Trans e Não-binárias (ITNb) na Área da Grande Lisboa. O formulário estará aberto para resposta até dia 21 de Agosto de 2018.
“Estamos em uma era de desconstrução de preconceitos, em especial a LGBTfobia. No entanto, a exclusão sofrida por transgéneros continua notavelmente ignorada nos debates sobre discriminação e, nas raras ocasiões em que o tema é apreciado junto ao grande público, isso costuma se dar por um viés patologizante, altamente criticado por vários militantes da causa.
No final de Outubro, o Colectivo Estudantil Libertário de Lisboa (CEL Lisboa) denunciou na sua página de Facebook um episódio de transfobia entre uma docente e uma aluna da Escola Artística António Arroio, em Lisboa. O caso envolve a falta de tratamento social do género com que uma aluna deseja ser tratada. As acusações recaem sobre uma professora que terá menosprezado, por várias vezes, esse pedido. O dezanove.pt foi ouvir os lados da história.
Ruby Rose está a gerar um burburinho surpreendente na internet. A modelo, realizadora e música australiana é a nova estrela da nova temporada da série “Orange is the New Black” e conseguiu captar a atenção não só de lésbicas como de homens gays e mulheres que se identificam como heterossexuais.