Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Dezanove
A Saber

Em Portugal e no Mundo

A Fazer

Boas ideias para dentro e fora de casa

A Cuidar

As melhores dicas para uma vida ‘cool’ e saudável

A Ver

As imagens e os vídeos do momento

Praia 19

Nem na mata se encontram histórias assim

Manual de Autodefesa de Luci Gutiérrez

ManualDeAutodefesa-Capa-AR_1024x1024.png

“Eu sofro e desenho. Por vezes ao mesmo tempo. Para uma mulher branca ocidental a que não falta nenhuma das suas necessidades básicas, uma confissão destas é um pouco embaraçosa. Mas as coisas são o que são. Tenho estatura baixa e o meu ponto de vista do mundo é contrapicado, o que acarreta consequências. E sei que não estou sozinha. Ponho a minha mão no fogo (para sofrer um pouco mais) ao afirmar que todas as almas se atormentam quando, diante do espelho, vêem o modo acidentado como caminham pela vida, o que é um alívio. Sobretudo porque a inépcia dos outros é divertida.” - Manual de Autodefesa, Luci Gutiérrez (Orfeu Negro, 2021)

Puta Feminista: Histórias de uma trabalhadora sexual de Georgina Orellano

putafeminista-k-l_grande.jpg

"Durante muito tempo, quando alguém aludia àquele que é o meu trabalho há quinze anos, fazia-o usando o eufemismo da profissão «mais antiga», mas, para mim, o que a humanidade tem de mais antigo é a condenação das mulheres, das lésbicas, das travestis, das trans e das prostitutas que bem condenadas temos sido - e continuamos a ser - nesta sociedade machista e patriarcal." Georgina Orellano, Puta Feminista (ed. Orfeu Negro, 2023)

Corpos que Contam – Os limites discursivos do “sexo” de Judith Butler

corpos-que-contam-k_grande-_1_.png

“Defender que o sexo já tem género, que já é construído, não explica como se produz forçosamente a «materialidade» do sexo. Com que restrições se materializam os corpos como «sexuados», como entenderemos a «matéria» do sexo e, de maneira mais ampla, a dos corpos como repetida e violenta circunscrição da inteligibilidade cultural? Que corpos se materializam e contam (matter], e porquê?” - Judith Butler, Corpos que Contam (Orfeu Negro, 2023)

 

Não Serei Eu Mulher? As Mulheres Negras e o Feminismo

naoserei_eu_mulher_grande.png

Ain’t I a Woman (1981) ou, se quisermos em português, Não serei eu Mulher? (2018), é um clássico obrigatório da teoria feminista e reflexão interseccional. Pelas mãos de bell hooks, feminista e activista norte-americana, é resgatado o famoso discurso de Sojourner Truth (1852) para nos mostrar a sua indignação sobre a histórica diferença das experiências de mulheres negras e brancas no que toca aos papéis e identidades femininas. Para isso, bell hooks, constrói uma reflexão exímia em torno do impacto que a escravatura e o sexismo tiveram no estatuto social das mulheres negras norte americanas na segunda metade do séc. XX. 

Manifesto Contra-Sexual de Paul B. Preciado

manifesto-capa4_grande.png

Paul B. Preciado é um dos filósofos feministas que mais tem se destacado nos debates da teoria queer e dos estudos de género deste século. Conhecido pela auto-administração de testosterona ao longo de 236 dias – metáfora política à contestação dos corpos e das sexualidades que permanecem sobe a tutela dos Estados -, publica Testo Yoqui, obra que partiria da sua experiência, enquanto homem trans, para desbravar como as estruturas de poder político e indústrias fármaco-pornográficas influenciam as experiências individuais e como se vive e constrói o corpo. 

Confissões de Um Travesti

travesti-capa_grande.png

Tenho quarenta e três anos, sou casado e pai de família. (...) Nem sempre vivi fascinado pela roupa feminina. Durante muitos anos, até ao meu casamento, eram só as cuecas delas que me atraíam. Embora ainda não tivesse chegado, talvez, a altura de vestir toda a toilette de uma mulher, esse desejo crescia já em mim e esperava a ocasião para se manifestar.”