O maior pride da Europa voltou a juntar mais de dois milhões de pessoas na capital espanhola. Nas celebrações, que culminaram na manifestação estatal do último sábado, não deixou de transparecer a preocupação com as próximas eleições gerais, que o Partido Popular poderá vencer e formar governo com a extrema-direita do Vox.
Para se ter uma ideia das implicações logísticas de organizar um evento da dimensão do World Pride Madrid, a capital espanhola teve cinco anos para se preparar para receber a maior celebração do Orgulho LGBT do mundo. A programação estendeu-se por uma semana, envolvendo as actividades oficiais do World Pride, da autarquia e do governo regional, a par de várias festas e eventos paralelos.
A maior federação de activistas gays, lésbicas, bissexuais e transgéneros do país vizinho elegeu no passado fim-de-semana a mulher que conduzirá a FELGTB nos próximos três anos.