Foi com letras garrafais no Facebook que o deputado do PSD Bruno Vitorino reagiu quando teve conhecimento que uma sessão de esclarecimento sobre temáticas LGBT tinha sido realizada numa escola EB23 do Barreiro:
Assinala-se hoje o Dia Internacional da Não Violência e da Paz nas Escolas. Convidamos Rita Gonçalves, uma das alunas da Escola Secundária de Vagos que, em conjunto com mais colegas, se mobilizou em Maio passado contra a homofobia na sua escola.
Num comunicado a associação rede ex aequo afirma que contactou a direcção do Colégio Militar para apresentar aos alunos da instituição o Projecto Educação LGBTI. No entanto, o Colégio recusou. Lê o comunicado e as razões apresentadas para a recusa.
Em Junho de 2006, com 16 anos, fiz uma pesquisa sobre um livro de temática trans que tinha interesse em ler e sem querer encontrei o site da rede ex aequo. O primeiro contacto que tive com esta associação foi através do fórum online, como tantas outras pessoas, onde se debate sobre uma imensidão de questões relacionadas com a orientação sexual e a identidade e expressão de género. Nunca tinha tido acesso a tal informação, nem na escola nem em casa. Ou melhor, ouvia alguns insultos a voarem. Algo está errado quando uma jovem fica a saber o que é uma fufa antes de lhe ser ensinado o que é uma lésbica.
No próximos dias 4, 5 e 6 de Março a associação rede ex aequo irá realizar em Évora uma formação em questões LGBTI. A iniciativa formativa designa-se "3ª escola ex aequo".