Numa carta aberta assinada por mais de 250 psicólogosé exigida à Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP) que investigue quem, no exercício das suas funções, utiliza práticas de “conversão” ou “reorientação sexual”.
O psicólogo Quintino Aires tem estado envolvido em várias polémicas nos últimos anos. A última envolveu afirmações sobre a co-relação entre drogas e atracção entre pessoas do mesmo sexo. A Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP) decidiu retirar a cédula ao profissional, mas a decisão fica pendente dos tribunais.
2016 não acaba antes de fazermos a retrospectiva sobre as polémicas que marcaram o ano. Subjacente a todas estão sempre os mesmos e perigosos denominadores comuns: ódio, homofobia ou muita ignorância. Nada como expor estes casos e podermos levar aos nossos leitores o mais importante: a informação que gera reflexão e acção.
O programa humorístico dos serões de Sábado da RTP1 emitiu um sketch no último Sábado inspirado no caso das declarações da psicóloga Maria José Vilaça. A produção somou ainda os bonecos de dois outros psicólogos bem conhecidos: Quintino Aires e Eduardo Sá.
Krzysztof Charamsa esteve debaixo dos holofotes nas aquando da sua passagem por Lisboa para promover o livro “A primeira pedra. Eu, padre gay, e a minha revolta contra a hipocrisia de igreja”, editado pela Planeta. Krzysztof Charamsa foi o primeiro padre a trabalhar no Vaticano a declarar-se homossexual e a apresentar o seu companheiro. Agora, em entrevista ao dezanove.pt, analisa o impacto da estadia em Portugal, o papel de associações de homossexuais católicos e o protagonismo das associações de leigos, como é o caso da Associação Portuguesa dos Psicólogos Católicos.
Mal refeitos do caso Maria José Vilaça, a que se seguiu Madalena Fontoura, hoje é a vez de Abel Matos Santos voltar a abordar o tema da homossexualidade proferindo que "os homossexuais, tal como todas as pessoas, também ficam doentes e sofrem e estudos mostram que têm mais doenças e sofrem mais". Além disso, critica o actual bastonário Telmo Baptista e reclama demissão do Conselho de Jurisdição da Ordem dos Psicólogos após o caso Vilaça.