Queer não é apenas cultura, também pode ser uma forma de protesto, como mostram as Pussy Riot. O seu exemplo e as novas formas de contestação queer vão estar em debate na Culturgest, em Lisboa, no próximo dia 6.
Há algumas semanas, o realizador Romas Zabaraukas, de 24 anos, agitou a imprensa lituana ao prometer despir-se para promover a campanha de crowdfunding da sua próxima longa-metragem “You Can’t Escape Lituania”.
Nadezhda Tolokonnikova e Maria Alekhina, membros da banda punk Pussy Riot, foram presas esta terça-feira juntamente com um grupo de activistas e jornalistas em Sochi, cidade russa onde estão a decorrer os Jogos Olímpicos de Inverno. Algumas horas depois foram libertadas.
O artista e performer russo, Pyotr Pavlensky, chamou à atenção este Domingo quando pregou os seus testículos com um martelo, na calçada da Praça Vermelha na Rússia, como forma de protesto contra as medidas aprovadas pelo Kremlin, sede do Governo Russo.
“Pussy Riot” é o nome de uma banda punk-rock radical feminista que realiza as suas performances nos transportes públicos, ao olhar dos transeuntes e passageiros. As três membros da banda Maria Alekhina, Nadezhda Tolokonnikova e Ekaterina Samutsevich sempre defenderam que as questões relacionadas com os direitos LGBT, o feminismo e ecologia deveriam ser os temas principais da Rússia.