Não constitui novidade que os homens são grande consumidores de pornografia. No entanto, de acordo com dados revelados pelo Google, quando se trata de pornografia gay há um país que ultrapassa todos os outros.
O presidente do Quénia, Uhuru Kenyatta, promulgou uma lei que legaliza a poligamia heterossexual. Desta forma, os homens quenianos poderão casar com tantas mulheres quanto desejarem.
Continuação da entrevista efectuada pelo estudante de Farmácia português, Tiago Dias, voluntário no Quénia a Bonnie, um activista defensor dos direitos das pessoas LGBT naquele país.
Depois dos jantares em casa e da tipirraca no Santo António de Lisboa que ajudaram o Tiago Dias a cumprir o sonho de ir para o Quénia e prestar apoio na área da Saúde, Educação, Enfermagem, HIV e outras temáticas, o jovem relata-nos a sua experiência em África na primeira pessoa:
Quase a finalizar a minha quarta semana de voluntariado em Nairobi no Quénia consegui, por fim, uma resposta positiva para uma entrevista com a maior e mais reconhecida associação LGBT queniana. Quis conhecer as dificuldades reais e diárias que as minorias enfrentam em alguns países mais fechados à diferença, e esta entrevista possibilitou-me uma experiência única num mundo desconhecido à população queniana e desvendar a realidade por detrás da legalidade e aproximar-me do ciclo restrito da vida gay em Nairobi.
Tiago Dias, 26 anos, é finalista de Ciências Farmacêuticas da Universidade de Lisboa. A vida de estudante cruza-se com o activismo de sensibilização para a temática do VIH. Tiago acredita que "os problemas globais exigem respostas comuns e que o exercício da cidadania não pode acabar no nosso próprio pais, nem esgotar-se no nosso universo de proximidade". Este é o ponto de partida para mais uma acção de Tiago Dias, que neste Santo António vai explorar uma barraca em pleno bairro da Bica, em Lisboa.