Mais de um terço dos países do mundo têm legislação anti-LGBTI. Entre listagens, notícias e iniciativas que denunciam estas situações há uma que aconteceu mesmo aqui ao lado. Durante a Semana do Orgulho LGBTI de Madrid foi apresentado, no Museu do Prado, um vestido que representa os países onde as pessoas LGBTI são perseguidas.
“Nós roubamos a sua pedra e não a vamos devolver”. É este o slogan da performance feita pelo grupo de Refugiados LGBTQI+ na Grécia, na qual roubaram uma obra de arte do artista teatral, Roger Bernat, exibida durante a Documenta 14 que está a decorrer nas cidades de Kasel, Alemanha, e de Atenas, Grécia.
Agredido pelo irmão por causa de sua orientação sexual, enquanto crescia no Irão, o maior desejo de Ramtin Zigorat é conseguir encontrar um local seguro para viver.
Abriu em Nuremberga, esta segunda-feira, 1 de Fevereiro, o primeiro abrigo para refugiados homossexuais. A Alemanha decidiu abrir um abrigo para quem se identifique como homossexual, dado o aumento do medo entre pessoas de minorias sexuais que se têm refugiado neste país.
Dezenas de pessoas LGBT fogem todos os dias do Médio Oriente para a Turquia, tentando escapar às milícias islâmicas, ao assédio sexual e às ameaças de morte, vindas muitas vezes das próprias famílias. Durantes as próximas semanas vamos dar-te a conhecer um conjunto de histórias reais do que é ser LGBT no Médio Oriente e das dificuldades na procura por uma vida melhor. Hoje contamos-te a história de M.
Nos últimos meses a questão dos refugiados tem dominado a actualidade informativa. São milhares os que tentam entrar na Europa através do Mar Mediterrâneo ou junto à fronteira com a Turquia e muitos acabam por perder a vida durante estas travessias. Mas há uma questão que passa despercebida aos olhos da opinião pública: Quando a orientação sexual (também) os obriga a fugir.