Inaugurada a 28 de Junho no Museu do Aljube, em Lisboa, a exposição “Adeus Pátria e Família” explora as dinâmicas e tensões entre a repressão e as resistências de diversidade sexual e de género durante a ditadura e após a Revolução.
Quarenta anos decorridos desde a despenalização da homossexualidade com a publicação do Código Penal de 1982, convocou-se para os passados dias 27 e 28 de Maio um encontro sobre História LGBTI+ em Portugal.
“A Revolução não foi feita para prostitutas e homossexuais” – foi a citar o Coronel Galvão de Melo, com que Lila abriu o concerto dos Fado Bicha em Santarém, na noite de 24 de Abril.
A nova geração, uma geração que cresceu na era digital com acesso a todo o tipo de informação. É conhecida por não ter preconceitos, estar em cima de tudo o que se passa no mundo e ser revolucionista. Mas, será que é realmente assim?
Celebramos 46 anos de democracia, 46 anos que Portugal e suas colónias acordaram de um período de repressão e de ditadura sangrenta. Fruto de uma madrugada libertadora em que os capitães de Abril, junto com a força revolucionária popular, romperam com a cegueira de uma guerra forçada e sem fim à vista, abrindo as portas à Democracia, à Igualdade, à Justiça Social, à Paz e Solidariedade. Estes foram tempos de afirmação, renovação, de sonhos e de perseguição de utopias de um povo que durante uma vida não soube mais do que viver de uma alegria reprimida pela ignorância propagandeada pelo Estado Novo.