Portugal é um país que viveu durante muito tempo à sombra da ideia que é um país de "brandos costumes". Com isto, queria dizer-se que Portugal é um país tolerante. Mas isso é um mito que cresceu paralelamente ao significado real da expressão.
Numa crónica anterior, a propósito de Paulo Rangel (a minha estreia para o dezanove.pt) referia como era importante a comunidade LGBTQIA+, em primeiro lugar, reconhecer que, quer queira, quer não, a sua existência é uma realidade política; e, em segundo lugar, em virtude disso mesmo, que é absolutamente imprescindível que se consciencialize politicamente, vote em quem realmente a defende e invista em aceder aos locais de poder, para deixar de estar dependente da intermediação nos não-LGBTQIA+ e da sua boa-vontade, para que os seus direitos sejam defendidos.
A questão foi colocada aos leitores do dezanove.pt: a palavra “maricas” é um insulto? Participaram no inquérito 588 pessoas, mas o resultado não é conclusivo.
Sete questões que vão marcar o ano que agora começa. Deixamos as dúvidas e avançamos possíveis respostas. Ao longo de 2017, cá estaremos para contar o que realmente aconteceu.
2016 não acaba antes de fazermos a retrospectiva sobre as polémicas que marcaram o ano. Subjacente a todas estão sempre os mesmos e perigosos denominadores comuns: ódio, homofobia ou muita ignorância. Nada como expor estes casos e podermos levar aos nossos leitores o mais importante: a informação que gera reflexão e acção.
"Quando digo às minhas filhas que não sejam maricas, não estou a pedir-lhes que não sejam homossexuais masculinos. Elas sabem, aliás, que, se quiserem ser homossexuais masculinos, o pai não se opõe." Ricardo Araújo Pereira voltou ao significado das palavras “mariconço” e “maricas”, numa crónica publicada na edição desta semana da revista Visão.
Instituto de Apoio à Criança e UNICEF, a peça de teatro “Gisberta”, a Câmara Municipal de Lisboa, Daniela Mercury, Conselho Português para os Refugiados e o banqueiro António Simões vão ser distinguidos nos Prémios Arco-Íris a 10 de Janeiro, no Teatro do Bairro (Lisboa), a partir das 21h30.
Uma piada de Ricardo Araújo Pereira na entrega dos Prémios Arco-Íris da ILGA, que decorreram no passado Sábado, incendiou as redes sociais. O apresentador dos prémios contou uma história segundo a qual uma jornalista lhe terá perguntado se preferia que as filhas fossem lésbicas ou sportinguistas. Ricardo Araújo Pereira disse então que a resposta era fácil porque "ser lésbica não é defeito".
Várias figuras foram homenageadas este Sábado na 11ª edição dos Prémios Arco-Íris organizados pela associação ILGA Portugal. Um anfiteatro repleto recebeu ainda o coro CoLeGas numa actuação que precedeu o discurso do presidente e da vice-presidente Paulo Côrte-Real e Isabel Advirta. Ambos lembraram as conquistas do ano de 2013 e pediram reforço de associados e donativos para a prossecução dos objectivos da associação em 2014.
A 10 ª edição dos Prémios Arco-Íris, organizados pela associação ILGA Portugal, decorreu este Sábado no Ritz Club em Lisboa. O evento foi apresentado e enriquecido pelos momentos de humor de Ricardo Araújo Pereira.
A associação ILGA Portugal acaba de divulgar a lista de vencedores da 10ª edição dos Prémios Arco-Íris. Há seis premiados. A abrir, Blaya, vocalista dos Buraka Som Sistema, que assumiu recentemente a sua bissexualidade.
"Existe discriminação até na ILGA, porque nem os homossexuais têm o direito de apresentar a gala", brincou Ricardo Araújo Pereira no início da cerimónia dos Prémios Arco-Íris, que decorreram esta quarta-feira em Lisboa. O público presente no São Jorge soltou uma gargalhada e os momentos de boa disposição do humorista foram alimentando toda a cerimónia promovida pela ILGA Portugal. E até os inúmeros revezes técnicos suscitaram observações bem humoradas do Gato Fedorento.
A ILGA Portugal já escolheu os vencedores da próxima edição dos Prémios Arco-Íris, avançou a revista Time Out Lisboa. Estes prémios pretendem distinguir pessoas e instituições que deram um contributo positivo para a causa LGBT.