O tempo passa para todas as pessoas, mas nem todas vivem os efeitos da idade da mesma maneira. A menopausa e a andropausa são fases naturais do envelhecimento, mas a forma como são experienciadas e discutidas varia muito dependendo do género, da orientação sexual e do contexto social. Para a comunidade LGBTQIA+, essas mudanças trazem desafios particulares que raramente são abordados, seja pela falta de estudos, seja pelo tabu que ainda envolve o tema.
O sémen sempre foi um tema rodeado de tabus, mitos e desinformação, especialmente dentro da comunidade gay. Provavelmente, já surgiu em conversa de café com amigos: engolir é mais arriscado do que cuspir? Existem benefícios ou malefícios fisiológicos? Quais são os reais riscos de contrair infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) em cada caso? Vamos analisar as evidências científicas e desfazer algumas crenças equivocadas.
Em primeiro lugar, vamos explicar o que é a Doxy. Doxy é a abreviatura de doxiciclina, um antibiótico de largo espectro que tem vindo a ganhar destaque como uma ferramenta eficaz na prevenção de certas doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). Estudos recentes demonstram que tomar este medicamento até 72 horas após uma relação sexual desprotegida pode reduzir significativamente o risco de infecção por clamídia, gonorreia e sífilis.
A Aconchego House anunciou o lançamento do Migrant Health Passport, um recurso adaptado a partir do trabalho inovador do Kit Migrante e do Migrant Health Passport desenvolvidos pelo GAT - Grupo de Ativistas em Tratamentos. Esta ferramenta fornece informações essenciais para apoiar migrantes a navegar os serviços de saúde e a aceder a recursos fundamentais em Portugal.
O Grupo de Ativistas em Tratamentos (GAT) e a AIDS Healthcare Foundation (AHF), alertam, em reacção ao último Relatório da Infecção por VIH em Portugal 2024, que Portugal está numa situação epidemiológica grave na Europa Ocidental e Central. Ativistas do VIH e Sida reivindicam liderança estratégica nacional para a pandemia do VIH e a estreita colaboração com as comunidades.
A terapia afirmativa de género é uma abordagem essencial e, diria, urgente para qualquer pessoa LGBTQIA+ que procure acompanhamento psicológico em Portugal. Esta prática centra-se no respeito profundo e no apoio incondicional à identidade de género e orientação sexual de cada pessoa, oferecendo um espaço seguro onde se valoriza a autenticidade individual. Em vez de patologizar a diversidade, a terapia afirmativa acolhe e valida a experiência de ser LGBTQIA+, promovendo o bem-estar psicológico num ambiente livre de preconceitos.
Depois da co-coordenação do EMIS: Inquérito Europeu Online para Homens que têm Sexo com Homens e pessoas trans, em Março passado, e da integração na campanha “Transmissível”, que destaca a importância do tratamento eficaz do VIH na prevenção da transmissão do vírus, lançada no passado mês de Maio, o GAT – Grupos de Activistas em Tratamento acaba de divulgar uma nova campanha, apoiada pela DGS, para a promoção da imunização contra a mpox e hepatite A.
A sexualidade na Geração Sénior é um tema que muitas vezes é negligenciado ou cercado de tabus.
Com o aumento da longevidade, é crucial entender como a sexualidade se manifesta e evolui na população sénior.
Este artigo visa abordar este tema sob duas perspectivas: a científica e a humana, oferecendo uma visão abrangente sobre o que acontece com a sexualidade na idade sénior, incluindo libido, frequência de actividades sexuais, desejo e orgasmo.
A ministra da Juventude e Modernização do governo português anunciou, no passado dia 10, que os rastreios para o cancro do colo do útero vão passar a incluir pessoas trans com nome masculino, mas que possuam este órgão.
Depois de uma primeira edição em Berlim em Agosto d 2022, organizada pela Sauna Boiler, a segunda edição foi trabalho da sauna Trombeta Bath e Hotel Villa 3 Caparica, os dois negócios sócios fundadores da Variações.
Lançada em Janeiro deste ano, a segunda edição do livro "Identidade de Género e Orientação Sexual na Prática Clínica", escrito pela professora doutora Ana Macedo (Departamento de Ciências Biomédicas e Medicina da Universidade do Algarve), convida-nos a repensar termos que julgamos conhecer bem, mas que inúmeras vezes são usados de forma inadequada.
A Direcção-Geral de Saúde (DGS) emitiu um alerta esta terça-feira, a informar sobre um surto de Hepatite A em Portugal. Há 23 casos identificados. A maioria dos afectados são homens, com idades compreendidas entre os 20 e os 49 anos, sendo que 44% dos casos estão associados à transmissão sexual.
A Liberdade e o exercício da Democracia permitem que os cidadãos desempenhem papéis cruciais no desenvolvimento e na sustentação de políticas de saúde pública eficazes. Numa sociedade livre, os cidadãos têm o direito fundamental de fazer escolhas relacionadas à sua saúde com a capacidade de tomar decisões informadas sobre estilos de vida, acesso a serviços de saúde e participação activa no processo político.
O GAT Grupo de Ativistas em Tratamentos repudia a posição da Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública em que defende o fim do anonimato dos diagnosticados com uma infecção sexualmente transmissível (IST).
A campanha "Vacinas, quantas levas?" reforça a importância e eficácia da vacinação contra infecções sexualmente transmissíveis (IST), com destaque para hepatite A, hepatite B, HPV, meningite ABCWY e mpox. "Vacinas, quantas levas?" é a pergunta lançada pela campanha do GAT ao promover a prevenção através da vacinação.
Nos últimos anos assistimos a um aumento na facilidade com que as pessoas falam acerca da sua saúde mental. Sem dúvida alguma, isso constitui um enorme avanço na forma como aceitamos a neurodiversidade alheia (e também a nossa), e permite-nos interagir com os outros de uma forma mais empática e que toma em consideração os sacos invisíveis que carregamos connosco.
As relações humanas são complexas e multifacetadas, sendo grande parte das vezes, moldadas por uma infinidade de factores que vão desde a comunicação até aos valores partilhados.
A palavra chemsex resulta da junção das palavras inglesas chemical (químico) e sex (sexo), podendo ser traduzida de uma forma genérica como “sexo químico”. É uma palavra que se emprega para as relações sexuais que envolvem o uso de uma ou mais drogas: metanfetamina, que estimula o desempenho sexual; GBL (também denominado “ecstasy líquido”), que é um líquido com efeitos eufóricos; mefedrona (um estimulante que aumenta a resistência do corpo humano). No entanto, a composição principal do chemsex é a metanfetamina.