Corpos dissidentes sob Fogo: ler Calibã e a Bruxa para compreender o nosso tempo
Há livros que se limitam a explicar o passado. E há outros que rasgam o presente e o iluminam como uma lanterna na noite escura. Calibã e a Bruxa, de Silvia Federici, é um destes casos. Publicado pela primeira vez em 2004, e cuidadosamente editado em português, pela Orfeu Negro, com a força de quem já andava de mão em mão há anos, este ensaio não é apenas uma leitura histórica — é uma convocatória para se entender as dinâmicas sociais desde a Idade Média até aos dias de hoje.
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