O Congresso dos Deputados espanhol aprovou por 188 contra 155 votos a chamada “lei trans”, na que representa mais uma significativa conquista de direitos para a comunidade LGBTQIA+. Apesar de ser conhecida pelas disposições referentes à autodeterminação de género, o diploma inclui ainda novidades em questões como terapias de conversão, parentalidade, pessoas intersexo, inclusão em meios rurais, entre outras.
Protagonizado por Paula Lobo Antunes, Marcus André e Gonçalo Oliveira a mais recente curta portuguesa aborda um tema perigoso e controverso. A "terapia de conversão", "cura gay", ou "deshomossexualização", como é por vezes conhecida, tem efeitos nefastos na saúde daqueles que são submetidos a esta prática ilegal e não reconhecida cientificamente.
Estamos no mês do orgulho LGBTQI+, um mês em que por todo o mundo são diversos os eventos que celebram o orgulho e cultura LGBTQI+. São também, neste contexto de celebração da diversidade, das lutas e direitos alcançados, que surgem inúmeras expressões de intolerância e de ódio contra o reconhecimento legal das pessoas LGBTQI+.
Há catorze anos atrás fui a Birmingham para aprender a não ser homossexual. Fala-se da Igreja Católica por ser a que, tradicionalmente, tem mais fiéis em Portugal, no entanto, eu pertencia a uma minoria religiosa, o que contribuiu ainda mais para o meu isolamento, ao aperceber-me que era lésbica.
O governo da Malásia promoveu uma aplicação de “terapia de conversão” que defende ajudar as pessoas da comunidade LGBTQI+ a “regressarem à natureza”, “nutrindo” e “salvando-as”.
As práticas que visam "curar" pessoas lésbicas, gays ou bissexuais da sua orientação sexual passam a ser punidas em França até três anos de prisão nos casos mais graves. As multas podem ir até aos 45 mil euros.
Recentemente, tem estado em debate a questão das “terapias de conversão” ou de “reorientação sexual”, e tem-se assistido a alguns avanços no sentido de criminalizar estas práticas, por exemplo, no Canadá e em França.
A sexualidade não é algo com que se possa brincar e alterar conforme se quer. A sexualidade é do indivíduo, pertence intrinsecamente a cada um de nós, e cada um sabe de si em relação à sua orientação sexual.
No próximo Sábado 6 de Novembro irá decorrer um ciclo de debates sobre as práticas nocivas e ineficazes que atentam aos Direitos Humanos, as designadas terapias de conversão. A organização do evento é do Bloco de Esquerda.
O tóxico e devastador culto das terapias de conversão LGBTI+ chega ao pequeno ecrã. Produzido por Ryan Murphy, “Pray Away: Prece antigay” é um documentário que conta as histórias dos ex-líderes e sobreviventes que passaram por terapias de conversão nos Estados Unidos. Estas pessoas narram as suas experiências e contam como o seu presente ainda é afectado por este passado.
Após o discurso da Rainha Isabel II esta terça-feira, 11 de Maio, a Ministra para a Igualdade de Género, Liz Truss, confirmou que o governo britânico tomará medidas legislativas para proibir as terapias de conversão.
Para protecção das pessoas LGBTI+ em Portugal a deputada Cristina Rodrigues submeteu hoje um projecto de lei que visa proibir qualquer prática ou recomendação de tratamentos ou terapias que atentem contra a orientação sexual, o direito à identidade de género, expressão de género e o direito à protecção das características sexuais.
IDAHO [1] para IDAHOTB [2] ou IDAHOBIT [3], variam os acrónimos manifestados por quem, livremente, celebra o Dia Internacional contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia, num grito de luta contra a violência e discriminação sofridas pelas pessoas LGBTI+.
Uma petição lançada esta sexta-feira pelo activista português LGBTI+ Pedro Valente propõe a proibição das designadas “terapias de conversão” de orientação sexual, identidade e expressão de género, no nosso país, tal como foi legislado na Alemanha há uma semana.
A Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ) de Macau está a encaminhar os alunos com "indícios" de homossexualidade para exames médicos. É a própria vice-directora substituta da instituição, Leong Vai Kei, que admite que esta prática está a acontecer, considerando ainda que os estudantes não têm capacidade para avaliar a sua própria sexualidade. A denúncia deste caso foi revelada esta semana pela publicação macaense Ponto Final.
Malta acaba de se tornar no primeiro país europeu a ilegalizar terapias de reconversão sexual. A multa pode chegar aos 5000 euros ou até pena de prisão em casos considerados mais graves.