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Antes de me apontarem as vossas espingardas, saibam que nasci e cresci em Torres Vedras, fui a quase todos os Carnavais desde 1987 e sei por experiência própria a resistência necessária para ir para o Túnel às 9h da manhã de Domingo tendo começado a festa na quinta-feira de manhã na Madeira Torres, que se prolonga até ao enterro do entrudo na quarta-feira da semana seguinte. É na qualidade de defensor acérrimo da festa e folia que denuncio que o Carnaval conhecido como o Carnaval mais português de Portugal é renomeado em 2025 para o Carnaval mais LGBTfóbico do país. Têm dúvidas? Vamos aos factos:
Sou natural desta grande aldeia, com infelizmente tão parcos valores de igualdade. Era óbvio desde a pré-escola que futebol não era a minha praia, não pelo desporto em si, joguei algumas vezes com amigos próximos e com os meus primos, todos rapazes e fi-lo de livre vontade e diverti-me muito como qualquer outra criança, mas rapidamente essa alegria no futebol acabou.
Martim Pedroso e Noé Quintela vivem em São Domingos de Carmões, Torres Vedras. Foram alvo de vários episódios de homofobia e decidiram denunciar a situação.
A IPA - Associação para a Promoção da Igualdade emitiu um comunicado após votação em assembleia geral da associação realizada a 15 de Setembro último, em que afirma que a associação tem “vivido momentos conturbados, por se ter constatado que o anterior presidente da direcção, Carlos Daniel Carreira, utilizou indevidamente em proveito próprio dinheiro da associação no valor total de 9679,98€”, mesmo que entretanto já o tenha “integralmente restituído, em duas prestações.”
Durante o período que antecedeu as eleições legislativas, o grupo LGBTI+ do Bloco de Esquerda promoveu a pintura de bancos de jardim por todo o país com as cores do arco-íris. Alguns bancos não resistiram ao vandalismo.
O primeiro ano de existência da IPA - Associação para a Promoção da Igualdade celebra-se no próximo dia 28 de Junho.