(Mais um) Ataque homofóbico no Parque das Nações
Atenção: relato com descrição de violência.
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Atenção: relato com descrição de violência.
A organização da Marcha de Leiria emitiu um comunicado esta quarta-feira em que faz o contexto dos mais recentes acontecimentos de ódio LGBTIfóbico em Portugal.
Luís e Jefferson foram brutalmente espancados numa saída à noite em Lisboa há cerca de duas semanas. O que seria uma noite normal de um casal com uma prima num bar do Cais do Sodré acabou em cenas de violência e numa hospitalização de vários dias.
O Movimento Guimarães LGBTQIA+ alertou para a ocorrência de actos de violência homofóbica, na zona de "cruising", do parque de estacionamento, do cemitério de Monchique, em Guimarães.
A 21 de Julho de 2021, Portugal, conta mais um episódio de violência física e motivação do discurso de ódio, motivado pela expressão de género e orientação sexual, contra um jovem de 26 anos residente na cidade de Viseu.
Na madrugada de 28 de junho de 1969, um grupo de policiais de Nova York fez uma rotineira e violenta batida no Stonewall Inn, bar onde a hostilização e abusos policiais eram frequentes. O local reunia gays, lésbicas, bissexuais, pessoas trans, drag queens e outras figuras marginalizadas.
Um alegado caso de violência homofóbica fez estalar a polémica entre o jornal Expresso e o Partido Comunista Português. A troca de acusações deve-se a dois artigos publicados pelo semanário no fim-de-semana passado, primeiro na edição impressa e depois na edição online.
Júlia Pinheiro, apresentadora do programa das manhãs da SIC, convidou o casal Lorenzo e Pedro e a vice-presidente da rede ex aequo Cátia Figueiredo para falaram de violência homofóbica em Portugal.
Em termos de direitos o país parece estar bem face à média europeia, mas no que diz respeito à felicidade nem por isso. Portugal é o décimo melhor país da Europa em termos de Direitos LGBTI, refere um estudo da ILGA Europe. No entanto, em termos de felicidade entre os homossexuais do sexo masculino o país é ultrapassado pela generalidade dos países da Europa Ocidental e da Escandinávia.
O colectivo portuense Caleidoscópio LGBT está a convocar através das redes sociais um beijaço de protesto para o próximo Dia dos Namorados. Afirmar o direito a viver numa cidade sem medo e sem violência está na origem desta acção.
Combater os episódios de violência com motivação homofóbica ou transfóbica que recentemente foram notícia em Portugal é a mensagem que a organização da 6ª Marcha Contra a Homofobia e Transfobia de Coimbra quer passar já a 17 de Maio.
Dezenas de pessoas juntaram-se esta terça-feira às 20h, na Praça da República, no Porto, para protestar contra a violência homofóbica de que terá sido alvo Sara Vasconcelos. Num comunicado que leu no local, a vítima exigiu a identificação dos três taxistas (agressor e duas testemunhas) para apresentá-los à justiça e a expulsou imediata da Rádiotáxis do homem que me agrediu.
Depois de sete dias de debate no Palácio de Luxemburgo, sede do Senado em França, a câmara alta francesa votou a favor da lei do casamento para todos. O debate deveu-se às inúmeras alterações solicitadas pelos opositores conservadores e de Direita.
“Sinto-me desgostoso por ter de mostrar isto. Esta é a cara da homofobia” A legenda da foto foi colocada por Wilfred de Bruijn no seu perfil do Facebook este Domingo. Este jovem neerlandês foi atacado na madrugada de Sábado para Domingo nos arredores de Paris e decidiu mediatizar a sua agressão.
Há um ano o dezanove.pt publicava o relato de um crime de ódio em Carcavelos. Um ano depois, as agressões continuam na zona considerada de engate junto à Quinta dos Ingleses. S., que prefere manter o anonimato, contou ao dezanove.pt vários episódios de violência. A 11 de Março deste ano, S. viu um grupo de cinco jovens a bater violentamente num homem que estava deitado no chão que gritava por ajuda: "Os jovens agrediam com pontapés e socos e gritavam 'paneleiro'". S. relata que entrou no carro e começou a apitar para dar sinal, quando um dos jovens correu na direcção do carro e atirou uma pedra, partindo o vidro lateral traseiro do carro.
Uma jovem de 18 anos foi brutalmente agredida por dois homens à porta da discoteca Plateau na noite de quarta-feira, por volta das quatro da manhã. Segundo relata o Correio da Manhã, tudo começou quando Ana, a vítima, estava a dançar com a namorada e foi abordada por um homem, com cerca de 30 anos.
Activistas que promovem os direitos das pessoas LGBT na Ucrânia e que queriam organizar a Marcha do Orgulho LGBT de Kiev foram alvo de uma emboscada e agredidos no passado Domingo.
Um jovem norte-americano deu o seu testemunho ao site Im From Drift Wood que ao longo de quatro meses recolheu 50 histórias de coming out de pessoas LGBT oriundas de vários estados dos EUA. Samuel Brinton falou dos abusos que sofreu por parte do pais e do horror da terapia de conversão, mas no fim deixa uma mensagem de esperança: “não se pode mudar aquilo que não se escolhe!”
Este Domingo cerca de um milhão de pessoas esteve na praia de Copacabana e nas ruas do Rio de Janeiro para participar na 16ª edição da Parada do Orgulho LGBT.