Tragédia do voo da Malaysia Airlines significa também um retrocesso na investigação do VIH

Fontes oficiais referem agora que no voo estavam seis investigadores que procuravam uma cura para a sida. Mesmo assim, a comunidade científica fala em "retrocesso" na luta contra a doença. Entre as vítimas estava Joep Lange, ex-presidente da Associação Internacional da sida e um dos investigadores que liderava a pesquisa do VIH. Vê o vídeo de Joep Lange abaixo.
A 20ª International AIDS Conference começou este Domingo, dia 20, e decorre até dia 25 de Julho. Neste Domingo cumpriu-se um minuto de silêncio pelas vítimas do voo MH17. Durante seis dias estarão no terreno 14 mil especialistas e interessados no tema. O GAT - Grupo Português de Ativistas sobre Tratamentos de VIH/SIDA – Pedro Santos - fará a tradução para português dos boletins de notícias da conferência. Para os subscrever é simples e gratuito, basta preencher o formulário: bit.ly/1qV6r6R
“Apesar da tragédia na Ucrânia onde morreram caros amigos nossos (Joep Lange e Martine de Schutter (AAE) a caminho da Conferência Mundial AIDS 2014, o Fórum e os decisores deveriam discutir os objectivos propostos para o tratamento e cascata do tratamento 90% diagnosticados, 90% em tratamento 90% em supressão viral. São objectivos muito ambiciosos mas é para aí que temos que ir.
Isso obriga a eliminar todas as barreiras ao teste, referenciação e oferta de tratamento a todos. Obriga também a um trabalho sério de promoção da adesão, literacia e retenção no tratamento.
Com os recursos actualmente disponíveis no Programa Nacional para a Infecção do VIH/SIDA e as limitações de referenciação e orçamento, tal não será possível e temos que trabalhar em conjunto para que o preço dos medicamentos desça para níveis que permitam oferecer tratamento a todos os que vivem com o VIH”. As palavras são de Luís Mendão, Presidente da Direcção do GAT, responsável, por exemplo, pelo projecto Checkpoint Lx, e membro de vários organismos que estudam e procuram a cura, a detecção e como melhorar a vida de quem vive com o VIH.
Isso obriga a eliminar todas as barreiras ao teste, referenciação e oferta de tratamento a todos. Obriga também a um trabalho sério de promoção da adesão, literacia e retenção no tratamento.
Com os recursos actualmente disponíveis no Programa Nacional para a Infecção do VIH/SIDA e as limitações de referenciação e orçamento, tal não será possível e temos que trabalhar em conjunto para que o preço dos medicamentos desça para níveis que permitam oferecer tratamento a todos os que vivem com o VIH”. As palavras são de Luís Mendão, Presidente da Direcção do GAT, responsável, por exemplo, pelo projecto Checkpoint Lx, e membro de vários organismos que estudam e procuram a cura, a detecção e como melhorar a vida de quem vive com o VIH.