Transborda traz a Almada "Ai, Ai, Ai" e "Batucada" de Marcelo Evelin
A 3ª edição da TRANSBORDA traz a Almada espectáculos, oficinas,
A Mostra Internacional de Artes Performativas de Almada é dedicada à apresentação de propostas inovadoras de dança contemporânea, à partilha artística e à difusão de trabalhos performativos movidos pelo desejo de experimentação e de exceder fronteiras.
A Transborda 2023 tem início no Dia Mundial da Dança, 29 de Abril, com “Ai, Ai, Ai” trabalho inaugural da vasta obra do coreógrafo brasileiro Marcelo Evelin. "Ai, Ai, Ai" de Marcelo Evelin é uma viagem poética às raízes afectivas de um coreógrafo brasileiro há muito tempo longe de seu país. A peça recebeu o Prémio de Prata das Artes na Holanda quando estreou, em 1995. Em 2021, com a co-produção de Lafayette-Anticipations e Festival d’Automne à Paris, vinte e seis anos após sua criação, Marcelo Evelin reencena aos sessenta anos este solo fundador e confronta seu passado mais uma vez. Um espectáculo para assistir no Fórum Municipal Romeu Correia - Auditório Fernando Lopes-Graça, em Almada.
A 6 e 7 de Maio é a vez de "Batucada", uma criação de Marcelo Evelin/demolition Inc. concebida para o Kunstenfestivaldesarts de Bruxelas, um dos principais festivais de artes performativas da Europa.
Batucada se propõe como um acontecimento. O ritmo transita entre a festa e o protesto num ritual que expõe a relação conflituante entre uma colectividade quase tribal e as subjectividades dos indivíduos. O batucar em objetos quotidianos contagia, desmancha fronteiras entre espectador e artista, e provoca reflexões sobre a pulsão do homem na sociedade contemporânea.
BATUCADA é uma intervenção político-alegórica. Mascarados, os corpos subversivos batucam panelas, frigideiras e latas numa espécie de desfile apoteótico e revolucionário. O grupo é diverso, de artistas e "não artistas", da dança, do teatro, da música, arquitectura, moda, performance, da vida. Vindos de diversos países e residentes em Portugal, 40 performers cidadãos - seleccionados a partir de uma convocatória pública - se misturam e se transformam um no outro, e na cadência de uma batucada atravessada, enganchada, suspensa, os corpos
tornam-se instrumentos para as estruturas rítmicas e impulsionam a cadência de uma coreografia da qual o público também faz parte. Para ver no Teatro Municipal Joaquim Benite - Sala de Ensaio, em Almada.
Batucada se propõe como um acontecimento. O ritmo transita entre a festa e o protesto num ritual que expõe a relação conflituante entre uma colectividade quase tribal e as subjectividades dos indivíduos. O batucar em objetos quotidianos contagia, desmancha fronteiras entre espectador e artista, e provoca reflexões sobre a pulsão do homem na sociedade contemporânea.
BATUCADA é uma intervenção político-alegórica. Mascarados, os corpos subversivos batucam panelas, frigideiras e latas numa espécie de desfile apoteótico e revolucionário. O grupo é diverso, de artistas e "não artistas", da dança, do teatro, da música, arquitectura, moda, performance, da vida. Vindos de diversos países e residentes em Portugal, 40 performers cidadãos - seleccionados a partir de uma convocatória pública - se misturam e se transformam um no outro, e na cadência de uma batucada atravessada, enganchada, suspensa, os corpos
tornam-se instrumentos para as estruturas rítmicas e impulsionam a cadência de uma coreografia da qual o público também faz parte. Para ver no Teatro Municipal Joaquim Benite - Sala de Ensaio, em Almada.
Foto: "Batucada" por Caddah
Foto: “Ai, Ai, Ai” por Ben van Duin