A ainda falta de reconhecimento legal da identidade das pessoas transexuais desencadeia situações de desigualdade social. Homens e mulheres não vêm o seu género reconhecido ou deparam-se com entraves no processo de reconhecimento de identidade. Estas dificuldades e o balanço da lei de identidade de género são o mote para a organização da conferência que o ISCTE-IUL e a ILGA Portugal estão a agendar para esta quinta-feira.

Nesta conferência serão apresentados os resultados de um estudo alargado de avaliação da lei que permite a mudança de sexo legal e de nome próprio - no que respeita à sua aplicação, dificuldades encontradas, eventuais processos de resistência implementados, e impacto na disparidade social e económica experienciada pelas pessoas transexuais.

Ao longo da tarde haverá painéis de com a intervenção de representantes de várias associações de defesa dos Direitos das pessoas LGBT, quer nacionais, quer internacionais e ainda representantes de alguns partidos políticos.

Recorde-se que apesar de em 2011 a lei ter sido apontada como pioneira a nível europeu, alguns activistas dos Direitos Humanos apontaram nos últimos anos uma série de entraves ao reconhecimento da identidade de género em Portugal, nomeadamente na área da Saúde.

 Programa completo aqui. A entrada gratuita, mediante registo.