Segundo os planos da câmara, as “pessoas heterossexuais serão bem-vindas”, mas pelo menos 51 por cento dos residentes devem identificar-se como LGBT. Em Portugal não existe nenhum espaço com estas características, apesar de António Serzedelo, presidente da associação Opus Gay, defender há anos a criação de uma infra-estrutura deste género.

Em Manchester o projecto, que ainda não tem local ou data para arrancar, conta com o apoio da fundação LGBT Stonewall Housing e da Homes and Communities Agency.

Os promotores referem que a população mais velha LGBT tem níveis mais altos de solidão e de isolamento, a par do medo discriminação nos lares de terceira idade já existentes. “O preconceito e a discriminação podem ser um problema real das pessoas LGBT mais velhas. As pessoas não devem ter que enfrentar a perspectiva de que, ficando mais velhas, ficarem rodeadas por pessoas que podem não aceitar a sua sexualidade ou a sua identidade de género”, defende Bev Craig, um dos promotores da iniciativa.

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