A associação rede ex aequo pretende organizar este ano, pela primeira vez, um Orgulho LGBT no Madeira, contando já com a colaboração da Câmara Municipal do Funchal.
A novidade foi partilhada com o Secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Rebelo, que se encontrou com dirigentes da associação no Centro LGBT, em Lisboa, no âmbito do programa de visitas a associações juvenis de base local. A concretizar-se a pretensão, a capital madeirense juntava-se ao grupo de cidades portuguesas – Lisboa, Porto, Braga, Coimbra e Ponta Delgada – onde decorrem eventos e marchas associados aos Orgulho LGBT.
Nesse mesmo encontro com o Secretário de Estado da Juventude e do Desporto, os responsáveis apresentaram o trabalho desenvolvido pela associação, um percurso de muitas conquistas, mas não foram escondidas as dificuldades na concretização de alguns dos seus projectos.
Nesse mesmo encontro foi comunicada a abertura, em breve, de núcleos da rede ex aequo em Almada, Braga, Faro e Évora. Recorde-se que a associação celebrou recentemente o seu 14.º aniversário. Em Maio irá promover o 13.º Ciclo de Cinema LGBTI em várias cidades do país.
Fernando Santos
4 Comentários
Pedro
Conhecendo a Madeira, muito bem como conheço…não vai aparecer ninguém, se aparecer uns 8.. já é uma festa… Mais depressa aparecem heteros apoiar do que gays que os próprios gays… Sai da Madeira precisamente por isso, por notar que os gays da ilha são os mais cobardes do país… Não lutam, enfim resquícios da vida e do crescimento do jardinismo homofóbico… Espero estar enganado, pois “esta ilha não é para gays…” até entre a nova geração madeitense já assisti a homofobismo..
Anónimo
Está a generalizar um bocado, não acha?
Diogo
Enquanto madeirense vos asseguro e afianço: não em Portugal lugar mais homofóbico, retrógrado e provinciano que esta ilha. Até as pessoas ditas com formação são violentamente homofóbicas. Agressões verbais ou mesmo ameaças à integridade física, são banais e aplaudidas pela maioria da população que vive numa redoma cultural e social. Muitos parabéns a quem teve a iniciativa e espero que seja um tremendo sucesso.
Helder
A ilha da Madeira é, de fato, a região mais homofóbica de Portugal, se não uma das mais homofóbicas da Europa, sem dúvida. Muitos jovens já abandonaram a ilha magnífica, entre as mais bonitas do mundo, pela sociedade retrógrada, antiga e subdesenvolvida. Mas não deixemos nenhum motivo derrubar o nosso motivo de ganhar em favor dos nossos direitos humanos, porque nunca será justo julgar por amor. Cada um de nós faz a diferença e todos unidos faremos a Grande diferença. Não só como madeirense, mas como ser humano, não abandonarei a ilha. Não abandone a sua terra, não abandone a Madeira!