a saber

Na África do Sul acreditam que violar pode curar

 

Chama-se Millicent Gaika e é sul-africana. É lésbica e por isso foi torturada durante cinco horas, violada por um homem.

É a denominada “violação correctiva”, uma prática sul-africana aplicada às mulheres homossexuais e que, segundo os activistas dos direitos humanos, nunca foi judicialmente condenada.

 

Millicent sobreviveu, ao contrário de Eudy Simolane, uma das ícones do futebol feminino sul-africano, que em 2008 foi violada e assassinada após revelar que era lésbica e tornar-se voz forte na defesa do movimento LGBT. Neste momento está a decorrer uma petição para pôr fim a esta violência homofóbica.

 

Bárbara Rosa

Um Comentário

  • Vera

    Infelizmente o próprio presidente do país, Jacob Zuma, foi acusado de violação em 2005, claro q foi absolvido. O tribunal declarou que o acto tinha sido consensual. Durante as declaraçoes Zuma declarou admitiu que não tinha usado protecção, mas q tinha tomado um duche depois para minimizar o risco de apanhar SIDA. Segundo o presidente, ter sexo com uma virgem é uma cura para a SIDA. Se isto n é incentivar o estupro, então n sei…
    No site da petição mencionam que querem levar este assunto á atenção do presidente… na minha opinião não terão mt apoio da parte dele, o que é revoltante.