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Paz. Pão. Saúde. Habitação. Emprego. Educação. Centenas marcharam em Braga pelos Direitos LGBTQIAP+

Pela nona vez Braga viu sair às ruas as reivindicações dos activistas LGBTQIAP+. O ponto de encontro passou para o Parque de São João da Ponte. Depois de organizados e com a higienização anti-covid 19 efectuada, algumas centenas de activistas subiram, pela primeira vez, Avenida da Liberdade acima até à Praça da República empunhando cartazes, bandeiras e pronunciando palavras de ordem como. “Nem menos, nem mais, Direitos Iguais”.

 

Braga Fora do Armário Orgulho 2021.jpeg

“Liberdade é ter condições para sair do armário” foi o mote escolhido pelo Braga Fora do Armário, um colectivo composto por activistas de diferentes sexos, etnias, idades, orientações sexuais, identidades de género e nacionalidades e que organizou a 9ª Marcha pelos Direitos LGBTQIAP+.

Paz. Pão. Saúde. Habitação. Emprego. Educação. Podia também ler-se no manifesto que foi lido neste Sábado à tarde em Braga e que não deixou de lado os efeitos acentuados da pandemia que atravessamos. “As dificuldades psicológicas e económicas agudizam-se, especialmente para as pessoas LGBTQIAP+, que têm um passado histórico e um presente de contínua violência contra elas. São pessoas em situações precárias e de desigualdade, que esta pandemia veio agravar.”

 

 

 

 

 

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O colectivo BFA sublinha ainda o impacto que a pandemia tem junto das pessoas LGBTI+ ao nível da saúde mental e alerta que concentar todos os recursos possíveis no combate da pandemia levou a que muitos procedimentos “não urgentes” e outras intervenções fossem adiadas.

 

 

 

 

 

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A situação internacional dos pares LGBTI+ não foi ignorada e as denúncias face ao que se passa com as pessoas que vivem na Polónia, na Hungria, no Brasil e na vizinha Galiza não foram esquecidas. “Não há direitos adquiridos! Os direitos são frutos das nossas lutas diárias e do nosso orgulho!”

Entre o leque de reivindicações efectuadas pelo colectivo BFA estão, entre outras, o aperfeiçoamento da legislação portuguesa, o combate acérrimo à violência física, psicológica e sexual contra pessoas LGBTQIAP+, o compromisso efectivo das escolas portuguesas pela valorização da diversidade, a despatologização das infâncias trans, acesso livre e efectivo aos cuidados no SNS por parte das pessoas trans ou a participação equitativa das pessoas LGBTQIAP+ no mercado de trabalho.

Vê o álbum de fotos da 9ª Marcha de Braga aqui.

Vê também as fotos da Nuna Santos aqui.

 

 

 

 

 

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Uma semana antes, no mesmo distrito, tinha sido a vez dos activistas reivindicarem os direitos LGBTI+ em Barcelos. Dezenas de pessoas, várias associações, colectivos e partidos também  marcaram presença. Vê o álbum de fotos da 2ª Marcha de Barcelos aqui.