Depois das ameaças veiculadas nas redes sociais pelo grupo Habeas Corpus, a 1ª Marcha do Orgulho LGBTI+ de Castelo Branco decorreu este Sábado sem incidentes. Centenas de participantes, muitos oriundos de vários pontos do país, marcharam pelas ruas de Castelo Branco pela Liberdade de Ser e Amar, sem medos e contra o ódio que prolifera nos últimos meses nas redes sociais e em invasões de eventos de temática LGBTI+ perpretadas pelo grupo Habeas Corpus.
Durante toda a Marcha houve reforço policial, o que foi muito importante para garantir a segurança dos participantes.
O evento começou com as intervenções de representantes de vários colectivos e associações, junto à Câmara Municipal. O presidente da Câmara de Castelo Branco, Leopoldo Martins Rodrigues, do PS, esteve presente duas vezes: uma na concentração e outra no arraial, para confirmar que estava tudo bem.
No total a marcha deve ter tido mais de 300 pessoas e foi bastante animada e reivindicativa.
Quando os participantes chegaram ao jardim, o bandeirão arco-íris foi lançado a partir de uma muralha. De lá se leu o manifesto da marcha que foi organizada pela primeira vez pelo recém-criado Coletivo Joe.
No fim decorreu um arraial, com música, comida e bebida, que durou até às 2 horas da manhã.
A tarde de Sábado em Castelo Branco torna-se assim marcante pela prevalência de uma mensagem de Liberdade e contra o ódio em relação a pessoas LGBT que impunemente se faz notar no país.
Ao mesmo tempo do que Castelo Branco, também São João da Madeira e Felgueiras marchavam pelas ruas. Já no Porto celebrava-se mais uma edição do Porto Pride.