Mariann Edgar Budde tem 65 anos e é a primeira mulher a ser líder da Igreja Episcopal de Washington. No Verão passado, a paróquia anunciou que estava a planear um serviço religioso para quem vencesse as presidenciais de 2024. Independentemente de quem vencesse — Kamala Harris ou Donald Trump. Apesar do anunciado pela paróquia, Mariann Edgar Budde sempre se mostrou defensora das minorias, tendo escrito um artigo de opinião para a revista The New York Times, em 2020, expressando o seu descontentamento e desagrado, face à forma como Donald Trump utiliza e deturpa a Bíblia, de forma a justificar as suas ideias racistas e homofóbicas.
No passado dia 21 de Janeiro, data da posse do segundo mandato para a Presidência de Donald Trump, Mariann Edgar Budde não se poupou a críticas ao actual presidente, chamando o mesmo à atenção para as políticas extremistas contra emigrantes e contra a comunidade LGBTQ+. Donald Trump reagiu de forma desagradada durante a homilía de Mariann Edgar Budde, baixando a cara e chão e falando mais tarde com a comunicação social comentou “Podiam fazer muito melhor.”
Ficam as palavras, em vídeo, desta grande defensora dos direitos humanos.
Ricardo Falcato
6 Comentários
Anónimo
Virgens ofendidas.
O costume.
Joao
Quando se inicia uma reflexão com a premissa de que a política é subsidiária da economia, a conclusão é a desintegração dos valores humanistas. A ideia de Deus é uma referência áquilo que há de melhor no ser um humano, onde a contingência de estar se subsidia à excelência de ser.
Ex Namorado
Não vão ser tempos fáceis.
Anónimo
Vi, ouvi e gostei muito. Só um besta como o Trump é que pode ignorar.
Anónimo
Ainda isto é o novo início!
To Pac
Não me parece bem que chame o Trump de virgem.