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Adopção por casais homossexuais regressa ao Parlamento a 24 de Fevereiro

O Parlamento vai debater a adopção por casais de pessoas do mesmo sexo no próximo dia 24, de Fevereiro por iniciativa do Bloco de Esquerda. O partido pretende que seja eliminada a proibição de casais do mesmo sexo adoptarem crianças, como está previsto na actual lei, e que exista igualdade de tratamento no registo civil “para a adopção, apadrinhamento civil e procriação medicamente assistida quando os adoptantes, padrinhos, ou um dos progenitores, estejam casados ou unidos de facto com pessoa do mesmo sexo”.

Segundo a agência Lusa, a deputada independente socialista Isabel Moreira e o líder da JS, Pedro Alves, vão também apresentar um projecto. Em declarações à agência Lusa, Isabel Moreira referiu que o diploma “não pretende ser concorrente” daquele que é apresentado pelo Bloco de Esquerda. “O nosso diploma é complementar face ao do Bloco de Esquerda e visa estabelecer em Portugal um instituto jurídico que já existe em outros países, caso da Alemanha”, disse. Para a deputada, que irá votar a favor da proposta do Bloco, é importante que em Portugal, «numa situação conjugal ou de união de facto homossexual, havendo uma criança adoptada por um deles, a outra parte possa também ser co-adoptante”.
Segundo a Lusa, Isabel Moreira e Pedro Alves pretendem agendar este diploma para 24 de Fevereiro, dia em que a Assembleia da República discute o projecto do Bloco. Os deputados socialistas terão liberdade de voto.

Um Comentário

  • nelson camacho

    O Bloco de Esquerda aqui está de parabéns Já é tempo de acabar com esta palhaçada. Todos nós sabemos que existem casais gays que já adoptaram crianças. Nesta altura até já são bem crescidinhas (18 anos por exemplo). Uns estão em união de facto outros não, estão simplesmente juntos. Há outros que até não têm companheiros certos, vivem sós com família São gays bem conhecidos da nossa sociedade e com vários status sociais. na rádio, na televisão então é o que há mais. Não digam os senhores governantes que não sabem pois alguns até convivem com eles. O problema é o serem casados ou não. Se forem solteiros já ninguém pergunta a sua orientação sexual, desde que tenha um razoável património. Há um milhar de crianças nos “depósitos” à espera de uma família Conheço gays que têm criado crianças até homens e estes não se tornam gays por essa razão. Se um bissexual se divorciar da mulher e ficar com o filho ou filha, alguém lhos vai tirar pelo facto de ter deixado de gostar de mulheres?. se quiserem uma lista eu posso fornecer-lhes, mas acho desnecessários pois todos nós os conhecemos. Um gay não deixa de amar seu filho só por ter uma orientação sexual diferente dos outros. Tenho dito! Nelson Camacho D’Magoito