Henrique Pereira, psicólogo e professor de Psicologia e Sexualidade na Universidade da Beira Interior (UBI), vai apresentar este Sábado pelas 17 horas na FNAC dos Armazéns do Chiado (Lisboa) o seu novo livro : “Amor que se faz Homem”, um ensaio sobre as relações de amor e compromisso entre homens.
Nos seus vários anos de trabalho e pesquisa com homens homossexuais, Henrique Pereira, “testemunhou as dificuldades que muitos destes sentem na hora de viver uma relação significativa com outro homem, baseada na experiência de amor e de compromisso. Muitos homens não acreditam que uma relação desta natureza possa resultar e outros querem-na mas não sabem como a obter ou manter. Quando se conhece alguém e o interesse mútuo permite uma ligação íntima, estamos perante uma situação única e especial: a possibilidade de partilhar um caminho de construção de uma relação significativa”, pode ler-se na apresentação do livro que pretende ajudar nessa tarefa, abordando assuntos relacionados com o amor e o compromisso entre homens, partilhando histórias de homens que falam das suas experiências relacionais, proporcionando reflexões e dando pistas.
A edição é da Gradiva.
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4 Comentários
nelson camacho
Não estou a ver um psicólogo e professor de psicologia e sexualidades abalançar-se a escrever um livro sobre com o título “Amor que se faz homem”. Embora seja um ensaio sobre o relacionamento entre homens (homossexuais) não acredito que somente pelas histórias que ouvi-o no seu consultório esteja credenciado para escrever sobre tal tema. Para se falar sobre o amor entre homossexuais é preciso ter sentido na pele o que é esse sentimento.
Vou comprar o livro para o ler e depois volto à questão até num dos meus blogues.
Entretanto deixo aqui uma deixa ao Sr. Doutor. Não sei se sabe ou aprendeu que o amor é tão complexo que não é preciso ser homossexual para ter amizade profunda entre dois homens. Mais ainda a amizade entre dois homens é muito mais profunda e carinhosa que entre um homem e uma mulher. Mas isso é outra história. Um abraço Nelson Camacho.
Carlos
Eu acho que estes livros são escritos pelos autores para eles próprios, sem autoridade para falarmos do que sim e do que não. Ninguém precisa tanto de um psicólogo como o próprio psicólogo.
Fernando
Para dizer coisas obvias é preciso escrever um livro? Não está a dizer nada novo!! Que chatice psicológica …
Anónimo
Bom dia Sr. Camacho, já que é tão critico em relação ao psicologo, cujo livro parece ter sido importante para meu filho adolescente na descoberta de como lidar com a sua opção sexual, e para mim tambem como mãe que quer ajudar e compreender, sabendo pouco sobre o assunto. Tem sujestões a fazer? Se tiver agradeço do coração.
Cumprimentos