“Estamos uma vez mais na rua por todos nós, mas acima de tudo por todas e todos aqueles que ainda hoje, no século XXI, não podem estar aqui connosco.” Foi desta forma que terminou o Manifesto da Marcha do Orgulho LGBT que este Sábado saiu às ruas do Porto. Como é hábito, a leitura do Manifesto decorreu em plena rua de Santa Catarina, com os manifestantes sentados o chão a ouvir as reivindicações. A principal rua comercial da cidade ficou cheia, entre “marchantes”, pessoas a circular e outras sentadas as esplanadas a assistir ao que se passava.
Também foi recordado o crime de ódio que vitimou Gisberta Salce Júnior e que esteve na génese da primeira Marcha do Orgulho LGBT da cidade. A temática T foi, aliás, o tema principal da 7ª Marcha do Orgulho. “Para certas organizações profissionais e internacionais a transexualidade é considerada um ‘transtorno de identidade sexual’, patologia mental presente na Classificação Internacional de Doenças da OMS e no Manual de Diagnóstico e Estatísticas de Distúrbios Mentais da APA”, referia o Manifesto. “Este ano aquela classificação vai ser revista e há a possibilidade de que seja suprimida esta forma de discriminação, reconhecendo que ser transgénero não é doença: a doença está na sociedade que não reconhece a alguns dos seus membros o direito a ser quem são”, apontava o mesmo documento.
Com um percurso que demorou cerca de uma hora a ser feito, entre a Praça da República e a Praça D. João I, a Marcha tinha logo à frente o grupo de bombos Mareantes do Rio Douro. Seguia-se uma bandeira LGBT gigante. A fechar a manifestação, outro grupo segurava outra bandeira gay. A Marcha terminou com a intervenção de vários porta-vozes dos colectivos que participam na organização. Este foi o primeiro ano em que intervieram o Porto Gay e a Marcha Mundial das Mulheres. Ao todo, são 11 os grupos que integraram a organização. A associação CASA não participou na manifestação. Pelo contrário, o recente projecto da ILGA no Porto, o Porto Arco-Íris, esteve presente pela primeira vez.
Com um percurso que demorou cerca de uma hora a ser feito, entre a Praça da República e a Praça D. João I, a Marcha tinha logo à frente o grupo de bombos Mareantes do Rio Douro. Seguia-se uma bandeira LGBT gigante. A fechar a manifestação, outro grupo segurava outra bandeira gay. A Marcha terminou com a intervenção de vários porta-vozes dos colectivos que participam na organização. Este foi o primeiro ano em que intervieram o Porto Gay e a Marcha Mundial das Mulheres. Ao todo, são 11 os grupos que integraram a organização. A associação CASA não participou na manifestação. Pelo contrário, o recente projecto da ILGA no Porto, o Porto Arco-Íris, esteve presente pela primeira vez.
Álbum de fotos da Marcha do Orgulho LGBT do Porto 2012 aqui (em actualização)
7 Comentários
Anónimo
Tem algum interesse quem não participou?! Excelente marcha como sempre e óptimo ter lá a ilga e o porto arco-iris bem como todas as restantes participações!
pedro
estamos na luta aqui no Brasil ,parabéns aos organizadores da marcha llgbt de porto valeu.
pedro
gente precisamos de mais noticias de grupos e militantes lgbt de angola e moçambique ou outras comunidade de países de liguan portuguesa ,valeu gente pela militância de porto na marcha pela cidadania e visibilidade lgbt aqui no Brasil estamos antenados nesta ação do dezanove e sua ação pela cidadania lgbt.
manuel(Brasil)
estamos aqui maravilhado com a marcha em porto espero que outras cidaddes de portugal tenha a mesma iniciativa de celebrar a nossa cidadania lgbt e luta pelos direitos de todos .valeu
vitor(Brasil)
gente estamos aqui no Brasil curtindo a matéria e tentando polítizar as nossas marchas e manifesto lgbt. parabéns aos organizadores a luta nossa cotinua ,obrigado ao site dezanove pela noticia e informação do cotidiano e luta no mundo e em portugal pela visibilidade lgbt.
Jorge S.
optimo saber isso vitor! parabens a vocês e parabens à organização da marcha lgbt porto! e parabens ao site dezanove pelo destaque!
nelson camacho
Já que se fazem tantas marchas solidária por isto e por aquilo é bom saber que o Porto nesta matéria deu provas ao mundo que a comunidade LGBT está viva. Obrigado ao Dezanove pela divulgação e ao Sr. Presidente da Câmara do Porto por ter autorizado. Ele entendeu que não é preciso ser Gay para aderir a uma marcha deste género. É preciso sim, ser contra qualquer descriminação. Mais uma vez obrigado a todos os intervenientes que fizeram um orgulho de cidadania ao Orgulho LGBT do Porto 2012.