O actor britânico Rupert Everett, assumidamente homossexual, declarou que não se pode “pensar em nada pior do que ser educado por dois pais gay”. “Esta é a minha opinião, sei que há pessoas que não estão de acordo comigo”, disse ao suplemento Magazine do jornal Sunday Times.
Numa entrevista ao lado da sua mãe, o actor de “Shakespeare in Love” ou de o “Casamento do meu melhor amigo” sublinhou que não estava “a falar em nome da comunidade gay”. A sua mãe referiu na mesma entrevista que tinha pena que o seu filho não se tivesse casado com “uma namorada bonita”. Rupert Everett refere ainda que “sair do armário foi prejudicial para a minha carreira”.
Ben Summerskill, responsável pela ONG Stonewall, após a divulgação da entrevista, veio a público aconselhar Everett “a sair mais e a ver os factos por si próprio”. “Não há em absoluto nenhuma evidência de que os filhos de pais homossexuais sofram de alguma forma pelo modo como são educados”, defendeu.
7 Comentários
gp
Aqui está a resposta ao comentário desse ator… http://youtu.be/XbiiaV1NCbk
Sara Tomé
Toda a gente tem direito à sua opinião, naturalmente… Mas é triste que a opinião de uma pessoa famosa, que inevitavelmente é mais ouvida do que as opiniões de pessoas que não sejam famosas, seja esta. Muito triste. Pelo simples facto de ele próprio não se considerar bom pai enquanto homossexual, não significa que o mesmo aconteça com todos os casais gay.
José Soares
Sou pai e homossexual e apesar dos meus filhos terem mãe, vivem comigo e com o meu companheiro.
São bons alunos, trabalhadores, namoram, têm uma vida social bastante activa e acima de tudo sabem respeitar o próximo.
Pelo facto de eu ser gay, em nada alterou a minha postura enquanto pai e educador.
Figuras públicas com opiniões deste tipo, não devem saber o k é a vida e o mundo real… lamento!!!
Pedro
Uma opinião é uma opinião, por isso é que existe liberdade de expressão. O facto de insinuares “figuras públicas com opiniões deste tipo” já por si demonstra preconceito, como se eles fossem diferentes…
Eu tenho varios amigos que simplesmente nao se estao a ver a criar crianças e/ou nao querem e estao na convicção que nao deveriam, mesmo que eu tenha uma visão diferente.
Lamentável é a malta LGBT sempre que há alguem contra fazem com que fosse o fim do mundo e parece que nao aceitam criticas…
hfgcgfj
Eu não aceito críticas mesmo, por ser gay, preto ou seja lá o que for, era o mais que faltava!!!
Joao
Não se trata de aceitar críticas. O que o Rupert Everett disse é estúpido porque é uma generalização. Ponto final. Fim de conversa.
Só disse isso para chamar a atenção. Porque o entrevistam? Ele só sabe queixar-se de que não arranja trabalho desde que se assumiu gay (conversa repetida milhares de vezes nos últimos 30 anos).
Amigo
São vários fatores que podem, nos fazer logo “sairmos do armário”: desde memória fetal em que podemos ter sido desejados pelo outro gênero ou até por uma mãe viúva (como a minha que ficou viúva aos 38 anos) ou mãe que separou do marido! Mas é o corpo que nos dá a certeza: a vinda da primeira ejaculação que, no meu caso, fluiu normalmente pela atração que meu colega de escola, adolescente, me despertou! Depois trabalhando numa gráfica, mesmo com colega que despertava atração de outros colegas, começamos eu e um colega a sermos amigos e depois namorados!